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Chips de batata doce

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Ingredientes:

Batata doce com ou sem casca

Ervas de sua preferência (tomilho, orégano, ervas finas)

Pimenta

Azeite

Sal

 

Lavar bem as batatas, descascar ou se preferir pode deixar a casca e cortar em rodelas não muito finas e nem muito grossas. Cubra uma assadeira com papel alumínio e disponha as batatas sobre ela, tendo o cuidado para não sobrepor as rodelas. Em seguida, tempere com as ervas de sua preferência, sal, pimenta e um fio de azeite. Leve a assadeira para o forno pré-aquecido a 180ºC por 15 minutos, vira as rodelas e mais 15 minutos para finalizar.

 

OBS:

Se preferir fazer no forno de micro-ondas, ao invés de papel alumínio trocar para papel toalha e deixar primeiro por 5 minutos, virar as batatas e deixar mais 3 minutos.

 

OBS: Se preferir também pode ser feitas sem nenhum tempero!

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LIMPANDO A CASA NATURALMENTE

Todo mundo precisa limpar a casa. E a gente tem sido convencido de que precisa de um produto químico para cada pedaço dela: um pro fogão, um pro chão, um pros rejuntes da parede, um pra móveis, um pro vaso, etc. Um dos problemas desses inúmeros produtos é a química com a qual eles são feitos. A maioria usa detergentes sintéticos, derivados do petróleo, que acabam não sendo biodegradáveis e gerando problemas quando eles vão pelo ralo até rios e mares (lembra daquelas imagens assustadoras do Rio Tietê cheio de espuma?). Além disso, a gente acaba comprando muitas embalagens “precisando” de muitos produtos diferentes. Mais embalagens = mais lixo.

Pra resolver isso, vamos simplificar: você só precisa de três coisas pra limpar a casa > sabão de coco em barra, bicarbonato de sódio e vinagre. Sério. Menos embalagens (inclusive o bicarbonato pode ser comprado a granel em muitos lugares) e menos química nociva pro meio ambiente e pra você, que tem alergias e não sabe de onde elas vem. Além de gastar muito menos dinheiro com produtos de limpeza, claro (no final do post tem os meus cálculos!).

Limpando a cozinha
1. Para lavar a louça, use uma bucha vegetal ou uma escova com cerdas vegetais (que é mais difícil de encontrar aqui no Brasil) ao invés das esponjas convencionais (elas são de plástico e não são recicláveis).

2. No lugar dos detergentes, escolha um sabão de coco em barra confiável. Olhe nos ingredientes: deve ter óleo de coco e não deve ter vários nomes que você não sabe o que significam.

3. Para limpar o fogão, polvilhe bicarbonato de sódio e depois dê sprays de vinagre. Eles vão reagir e ajudar a tirar as sujeiras grudadas. Espere uns 5min e limpe com um pano úmido.

Lavando a roupa
4. Você pode fazer seu próprio sabão em pó para roupas. Basta ralar e depois bater no liquidificador (ou processador de alimentos) até virar um pó, 1 barra de sabão de coco. Depois, misture com a mesma medida (se a barra tiver 100g, serão 100g) de bicarbonato de sódio. Use mais ou menos a mesma quantidade do sabão normal na máquina de lavar. Tem algumas outras receitas com outras coisas que deixam a mistura mais potente, mas ainda não testei.

5. No lugar do amaciante, use a mesma medida de vinagre de álcool. Se quiser deixar sua roupa com cheirinho, você pode colocar gotas de óleo essencial junto com o vinagre. O óleo de lavanda é ótimo.

Limpando superfícies
6. Para desinfetar coisas em geral, use vinagre de álcool. Se você não gosta do cheiro do vinagre, pode fazeressa receita com cascas de limão. Dá pra deixar outras coisas como alecrim e lavanda submersos no vinagre pra dar cheirinho.

7. Para limpar o chão, use vinagre diluído em água. Também dá pra colocar umas 5 gotas de óleo essencial para dar cheirinho. Usei o de capim limão e recomendo o de alecrim e lavanda também.

Limpando o banheiro
8. Pra limpar o vaso, jogue bicarbonato dentro do vaso de modo que ele fique “grudado” nas paredes. Depois jogue vinagre pra eles reagirem. Limpe dentro com a escova.

9. Para limpar dentro do box, onde geralmente ficam muitas coisas grudadas, dê vários sprays de vinagre por todas as paredes. Depois, coloque bicarbonato de sódio numa esponja ou escova e esfregue bem. Eles vão reagir, vai soltar mais fácil a sujeira.

Antes, eu gastava cerca de R$40 por mês com sabão em pó, amaciante, limpa vidros, limpa fogão, água sanitária, limpador potente com cloro, detergente, desinfetante, vanish etc.

Por mês, eu gasto agora cerca de 2L de vinagre de álcool, uns 300g de bicarbonato de sódio e duas barras de sabão de coco. Isso dá, em reais: R$3 do vinagre + R$3 do bicarbonato (depende da loja e da região) + R$6 do sabão de coco. No total: R$12 em produtos de limpeza por mês. Minha casa continua limpa, cheirosa, não agrido o meio ambiente, produzo menos embalagens, gasto menos dinheiro e irrito menos minha pele e meu nariz sem tanta química em casa.

 

*Este texto foi originalmente escrito pela autora do blog Um Ano Sem Lixo, Cristal Muniz, exclusivamente para seu site. Para mais informações, visite sua página

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Chia: conheça esta poderosa semente

A semente de chia, também conhecida como Sálvia-hispânica, tem sido considerada um dos alimentos mais poderosos, funcionais e nutricionais do momento. É originária do México e foi muito consumida por civilizações antigas, principalmente por quem precisava de força e resistência física. Para os intolerantes à lactose e alérgicos ao leite, ela funciona como um ótimo suplemento de cálcio.

A chia é uma boa fonte de vitaminas A e B, magnésio, manganês, fibras, ômega 3, cálcio, fósforo, potássio, zinco e cobre. Além disso, ela é rica em proteína, contendo em média, de 19 a 23% em 100g do alimento. A fibra presente nestas sementes consegue absorver mais de 12 vezes o seu peso em água. Com isso, é possível prolongar a hidratação e retenção de eletrólitos do corpo, especialmente durante grandes esforços.

Quando ingeridas, as sementes de chia formam uma capa de gel produzindo uma barreira física que divide as enzimas digestivas dos carboidratos, fazendo uma lenta conversão de carboidratos em açúcar, a qual pode ser útil na prevenção e controle do diabetes. Além disso, a chia proporciona uma digestão lenta e reduz o apetite por indução de uma saciedade precoce, auxiliando na perda de peso. Também atua no intestino reduzindo o potencial intoxicante de substâncias pró-carcinogênicas. Devido à sua riqueza nutricional e o fato de saciar facilmente, as sementes de chia são muito úteis para atletas ou para quem procura um aporte extra de energia.

Ômega 3

Mais de 80% da composição de gorduras da chia são poliinsaturadas (chamadas de “gorduras boas”) e a maior concentração está no ácido graxo essencial Ômega 3 (w-3), conhecido como Ácido Alfa-linolênico (ALA). O conhecido Ômega 3 é essencial para o nosso organismo, e como não é produzido pelo corpo humano, ele deve ser obtido através da alimentação. O Ômega 3 tem se revelado inibidor do metabolismo das substâncias inflamatórias. Dessa forma, ele é indicado na redução do colesterol, triglicérides e da pressão arterial; na prevenção de doenças cardiovasculares e alergias; na Síndrome do Olho Seco; sintomas da menopausa; nas doenças articulares e inflamatórias; na TPM (Tensão Pré- Menstrual); na hiperatividade e autismo; depressão, na gestação, entre outras doenças e situações clínicas afetadas pela deficiência destes ácidos graxos. Essas poderosas sementes são consideradas uma ótima opção para pessoas que apresentam alergia a peixes e têm dificuldades de encontrar fontes de ômega 3. Além disso, a chia também é isenta de glúten e pode ser consumida por celíacos.

Cálcio e Magnésio

O cálcio é um mineral de extrema importância para o organismo, sobretudo para a mineralização óssea. Sua ingestão inadequada pode reduzir a densidade óssea e consequentemente gerar o desenvolvimento de osteoporose. O magnésio também tem um papel fundamental na saúde óssea, pois além de regular a atividade celular e a ação hormonal, é importante para a absorção de cálcio pelo organismo. A semente de chia é considerada uma excelente opção para os intolerantes à lactose ou que possuem alergia ao leite de vaca, já que ela contém em sua composição 5 vezes mais cálcio que o leite de vaca e 12 vezes mais magnésio que a banana (em 100g do produto).

Consumo diário

A semente de chia é considerada um suplemento dietético pelo FDA (Food and Drug Administration) – órgão governamental americano que faz o controle dos alimentos no país – e classifica a semente como um alimento saudável. A chia pode ser encontrada de três formas: in natura (grãos), óleo e farinha. Sugere-se de 1 a 2 colheres de sopa por dia para obter seus benefícios, 30 minutos antes de duas das suas principais refeições diárias (café da manhã, almoço ou jantar). A mesma poderá ser utilizada pura, com frutas, sucos, iogurtes, vitaminas, salada de frutas, sopas ou então, como óleo na cocção dos alimentos. Esse alimento pode ser visto como um coadjuvante, mas não como o único responsável por um bom estado de saúde. Este depende de vários fatores, como dieta equilibrada e hábitos saudáveis, incluindo a prática de exercício físico. Use sua criatividade e inclua receitas com semente de chia no seu dia a dia!

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Amaranto

Primeiro foi a quinoa. Agora o alimento da vez é o amaranto. Um pseudocereal de origem andina, o amaranto é hoje considerado um alimento importante tanto para pessoas com intolerância à lactose como para celíacos.

Apesar deste super grão ter recebido seu devido reconhecimento apenas recentemente, ele tem sido cultivado desde a antiguidade em diversas partes do mundo.

Considerado um alimento super nutritivo, o amaranto é rico em proteínas, lipídios e minerais se comparado aos outros grãos de cereais. A proteína é considerada de alta qualidade biológica devido ao seu conteúdo em lisina e outros aminoácidos essenciais e ajuda a diminuir o colesterol ruim.

Rico em cálcio, o amaranto pode ser utilizado como alternativa ao leite animal para crianças e pessoas com intolerância à lactose. Em apenas 100 g do grão há 162 mg de cálcio. O alimento também é isento de glúten, o que o torna uma boa opção para os celíacos, além de atuar no controle da glicemia em diabéticos, graças à alta concentração de fibras alimentares – maior do que as encontradas na aveia, milho e trigo. Além disso, ele é fonte de vitaminas e minerais importantes como o ferro, fósforo, potássio, zinco, vitaminas do complexo B e vitamina E.

Como consumí-lo
O amaranto é mais comumente encontrado no Brasil em forma de grãos, flocos e farinha. Uma boa dica para consumir o amaranto em grãos é aquecê-los em uma panela para deixá-los estourarem como pipoca. Ficam crocantes e podem ser usados em barrinhas de cereais. Os flocos podem ser usados em saladas, sopas, mingaus, recheios, shakes e iogurtes. Já a farinha pode substituir uma porcentagem da farinha que for utilizada na elaboração de pães, bolos, tortas, biscoitos e outros alimentos doces e salgados.

Para quem quer introduzir o amaranto em sua dieta, abaixo sugerimos uma receita de pão enriquecida com farinha de amaranto.

INGREDIENTES

  • 1 xícara de chá de farinha de amaranto
  • 3 xícaras de chá de farinha de trigo ou um mix de farinha sem glúten
  • 1 xícara de chá de água
  • 1 colher e meia de sopa de açúcar
  • 1 colher de chá de sal
  • 1 colher de sopa de fermento biológico granulado (ou um tablete de 15 g de fermento fresco)
  • 1/2 xícara de chá de óleo

PREPARO
Amorne a água e adicione o açúcar, o sal, o fermento e reserve. Misture as farinhas e o óleo. Despeje a água com a mistura de açúcar, sal e fermento na mistura de farinha. Sove a massa até ficar homogênea e deixe-a crescer até dobrar o volume. Amasse-a novamente, coloque em uma forma untada com óleo e enfarinhada e deixe-a crescer. Leve ao forno pré-aquecido a 180o C por cerca de 15 min.

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Os malefícios do sódio para a saúde das crianças

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Afinal, o sódio serve para quê?
O sódio é um elemento mineral importante para o nosso organismo. Ajuda a manter o volume dos líquidos no corpo, age na contração muscular, nos impulsos nervosos e até no ritmo cardíaco. Ele está presente principalmente nos alimentos de origem animal como carnes, leites e ovos. Mas as duas formas mais populares de encontrá-lo são as razões de estar na lista dos maiores vilões do momento: no sal, quando se junta ao cloro, formando o cloreto de sódio, e nos produtos industrializados, em que é bastante usado como conservante.

Quando consumido em excesso – o que pode facilmente ocorrer – o sódio faz o organismo reter mais líquido do que o normal. O aumento no volume circulatório atrapalha o funcionamento dos rins e aumenta a pressão arterial, desencadeando problemas cardíacos e renais no futuro. E não pense que isso é um problema de adulto. Crianças com menos de cinco anos já apresentam hipertensão – uma doença silenciosa, geralmente descoberta sem querer, em algum exame realizado por outros motivos. “Nas crianças com níveis mais elevados de sódio, a alteração tende a evoluir ao longo da vida. Ao manter uma pressão aumentada em relação aos valores ideais na infância, passam a apresentar maior probabilidade de se tornar um adulto hipertenso”, alerta Tânia Rodrigues, diretora técnica da RG Nutri, Consultoria Nutricional, em São Paulo. Estudos recentes confirmam que essa condição tende a seguir na vida adulta, colocando sua saúde em risco.  Por isso é tão importante controlar a ingestão do mineral.

Produtos campeões de sódio
Infelizmente, os produtos que mais contêm sódio são também os campeões de audiência no apetite da garotada. Embutidos e enlatados, como as adoradas salsichas, estão no topo da lista, já que o sódio não só faz parte de sua composição como ajuda na conservação. Eles são acompanhados de perto pelos salgadinhos e snacks. Mesmo as versões assadas, supostamente mais saudáveis, continuam com excesso de sal.

Os lanches de fast food costumam ter adição de sal nas batatas fritas e nos sanduíches, que ainda ganham sódio extra se forem feitos com alimentos enlatados, como o picles. Para se ter uma ideia, a dupla cheeseburguer mais batata frita dá conta, sozinha, de cerca de 36% das necessidades de sódio de um adulto. Imagine de uma criança! Some o refrigerante e a sobremesa e fica fácil entender porque é tão fácil abusar do sódio.

Outra recomendação é passar longe de sopas prontas e macarrões instantâneos. E fique de olho nos rótulos para não cair em pegadinhas. “Os refrigerantes diet e light são adoçados com ciclamato de sódio e sacarina sódica, fornecendo um produto final rico nesse elemento. Já os refrigerantes normais não apresentam ingredientes ricos em sódio em sua composição”, explica a nutricionista Ilana Elman.

Em 2011, o Ministério da Saúde e a Associação Brasileira das Indústrias de Alimentos (ABIA) firmaram um termo de compromisso de redução gradual na quantidade de sódio de 16 tipos de alimento, começando pelas massas instantâneas, pães e bisnaguinhas – todos alvos da criançada. Além disso, algumas redes de fast food no Brasil também reduziram a quantidade do mineral na composição dos seus lanches. Mesmo assim, ainda não estamos falando de quantidades saudáveis. Por isso, tome cuidado.

Substituições bacanas
A melhor forma de lidar com o problema é, desde cedo, acostumar a criança com alimentos que não contenham tanto sódio. Assim, seu paladar não sentirá a necessidade do gosto do sal. O hambúrguer feito em casa com carne moída, por exemplo, é uma alternativa mais saudável do que o do fast food. Com a vantagem de que você também pode criar molhos a base de iogurte, por exemplo, no lugar da maionese. E um suco de laranja caseiro pode ser tão gostoso quanto os de caixinha ou lata, que precisam do sódio como conservante. Quando não for possível preparar a bebida em casa, dê preferência a produtos de marcas que não usam conservantes na composição.

Os adultos também precisam mudar sua forma de pensar quando o assunto é falta de tempo e praticidade. “Um macarrão cabelo de anjo fica pronto em um minuto ou dois a mais do que sua versão instantânea, mas conta com a enorme vantagem de não levar tanto sódio em sua composição”, diz Daniela Cyrulin consultora de nutrição da Focca Nutrição e Sabor. Mesmo usando uma massa pré-pronta, a lasanha caseira ainda terá menos sal do que sua colega industrializada. A moral da história é: sempre prefira alimentos naturais. Isso significa, por exemplo, que é melhor pedir a pizza em casa (feita na hora, em sua pizzaria preferida) do que comprar uma pronta no supermercado (que, certamente, vai esbanjar sódio).

Comendo fora de casa
Comer fora de casa não significa comer em fast food. O primeiro passo é lembrar que existem outras opções de alimentos que não são sanduíches e similares. Mesmo em uma praça de alimentação tradicional de shopping, sempre há alguma rede de restaurante por quilo onde podemos encontrar comida mais saudável: arroz, feijão, salada e carne. Ou mesmo um macarrão a bolonhesa. Dessa forma, você já estará oferecendo uma refeição melhor para seu filho. Mesmo assim, evite alimentos em conserva ou embutidos, com alto teor de sódio. Prefira a pizza da mussarela do que a de calabresa, por exemplo. Também lembre-se de experimentar o que vai comer antes de acrescentar qualquer tempero, porque comida de restaurante costuma vir bastante temperada para a mesa.

Hora do lanche mais saudável
Não importa se a lancheira é mandada de casa ou se a criança usa a cantina da escola. As regras são as mesmas: um sanduíche caseiro tem sempre muito menos sódio do que qualquer salgadinho ou similar comprado pronto. Em casa, você pode criar vários tipos de lanche e até mandá-los em caixinhas, imitando os fast foods. Ou prepare a merenda com um bolo salgado, uma torta ou biscoitos caseiros. Varie também o tipo de pão, para a criança não enjoar. Prefira sucos que não contenham conservantes – há opções de vários fabricantes, atualmente – ou opte por um suco fresco em uma garrafa térmica.

Na escola, verifique se a cantina oferece opções mais saudáveis como sanduíches naturais, vitaminas e frutas. O ideal seria que elas nem comercializassem outros tipos de alimentos, já que estão inseridas em um local que tem como objetivo educar a criança. Mas, se esse não for o caso, procure, junto com os orientadores, uma forma de ajudar a criança a entender que não pode comprar coxinha frita todos os dias.

Na hora de cozinhar…
O melhor truque é montar um cantinho de temperos naturais na sua cozinha e aprender a usá-los. Salsinha, cebolinha, cebola, alho, tomilho, coentro, alecrim, curry, pimenta, salsão…Todos eles deixam a comida com um sabor tão especial, que colocar o sal, muitas vezes, será desnecessário. É apenas uma questão de acostumar o paladar da família. Vale a pena investir em livros e pesquisas online para descobrir como realçar o sabor de cada alimento com o tempero correto. E invista também nos azeites.

Paralelamente, diminua o uso do sal nas comidas, em geral. Coloque cada dia um pouco menos e, depois de um tempo, verá como a criançada  já terá se acostumado com a quantidade menor. Procure não levar o sal para a mesa, o que incentiva o seu uso. E se a criança reclamar da falta de gosto, coloque uma pitada bem menor do que habitualmente colocaria.

Fontes: 

Daniela Cyrulin  consultora de nutrição da Focca Nutrição e Sabor; Ilana Elman, nutricionista – Doutora em Ciências (Área de Concentração: Nutrição em Saúde Pública) pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo; Tânia Rodrigues, nutricionista e diretora técnica da RG Nutri Consultoria Nutricional

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O que fazer para seu filho adorar frutas, verduras e legumes

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A FEIRA, OU ATÉ MESMO A QUITANDA DA ESQUINA, PODE SER UM PROGRAMAÇO

Mostre ao seu pequeno que há um mundo de cores muito além daquela mesa de balas presente nas festas infantis. Deixe que toquem, que peguem, que peçam para você comprar isso ou aquilo. E, claro, peça ajuda por exemplo, para escolher os tomates mais bonitos.

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CAPRICHE NO COLORIDO E NAS FORMAS

Invista na mistura de vegetais de cores diversas e use, se possível, forminhas especiais para cortar legumes. Na idade pré-escolar, a criança se sente atraída por apresentações curiosas de alimentos. Decore o prato de um jeito bem divertido. Faça uma carinha no sanduíche. Use a criatividade: pedaços de tomate podem transformar almôndegas em “joaninhas”.

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“DAR NOMES DIVERTIDOS AOS PRATOS AJUDA A CHAMAR A ATENÇÃO E A ABRIR O APETITE”

É o que ensina a nutricionista Julliana Bonato, de São Paulo, especializada em ensinar bons hábitos alimentarares à criançada. “Você pode anunciar que servirá borboletas enlouquecidas nas flores para colocar no prato um macarrão gravatinha com brócolis”, dá a dica.

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O LANCHE TAMBÉM É UMA OPORTUNIDADE PARA COMER VERDURAS E LEGUMES

Ora, muitas vezes a gente só pensa nesses vegetais para o cardápio do almoço e o do jantar momentos, por natureza, mais formais, já que a criança deve ficar sentada à mesa por mais tempo, o que nessa idade nem sempre é simples. Que tal oferecer um mini cachorro-quente que, em vez de batata palha, tenha cenoura crua ralada? Ou um hambúrguer pequeno com folhas de alface?

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NUNCA, JAMAIS, EM TEMPO ALGUM, CAMUFLE OS VEGETAIS

É preciso fantasiar, sim, mas sempre jogando limpo à mesa. A velha sopa batida de legumes, por exemplo, pode fazer a criança comer tudinho e deixar sua consciência de adulto mais leve. No entanto, ela, coitada, só experimentou o gosto da mistureba gostosa, feita em casa, mas mistureba, sim, senhora. “Para criar um paladar que aprecia vegetais, você precisa apresentar ao pequeno a diversidade de sabores”, justifica Julliana Bonato.

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RESPEITE OS GOSTOS DA SUA CRIANÇA

Ok, se ela provou uma verdura e não gostou, prepare-a numa próxima refeição de maneira diferente em vez de desistir de primeira. “Se, mesmo assim, depois de testar receitas diferentes, a criança continuar dizendo que não gosta, aí respeite”, diz Julliana Bonato. Seu filho tem o direito de adorar abóbora, mas detestar abobrinha. Ele está construindo uma identidade em matéria de paladar e isso é ótimo.

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NÃO FALE “MEU FILHO NÃO COME VERDURA NEM LEGUME” NA FRENTE DELE

Aos 5 anos, ele não é bobo nem nada. Ao perceber que os pais, de certa maneira, entregaram os pontos, aí mesmo é que poderá recusar com veemência as hortaliças.

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DÊ SEMPRE O BOM EXEMPLO

Ah, você achou que a gente não iria repetir essa velha e boa frase, não é mesmo? Impossível. Que estímulo seu filho terá para experimentar um chuchu refogadinho se vive escutando em casa que piadinhas como aquela de que ele é o quarto estado da água?