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Pistache

Pistache: O Símbolo da Sofisticação

Essa é uma das oleaginosas mais queridas. A verdinha é sempre bem-vinda: como aperitivo, no chocolate, no sorvete, no milk shake…

Originário da Ásia Central, o pistache é uma oleaginosa rica em gorduras boas (gordura monoinsaturada), que podem favorecer a saúde cardiovascular, já que ajudam no controle do colesterol e dos triglicérides. Contém também proteínas, podendo ser incluído na alimentação de pessoas vegetarianas e veganas. Além disso, é fonte de vitaminas A, E e do complexo B, fibras e minerais como manganês, potássio, selênio, fósforo e magnésio; esse último participa de inúmeros processos em nosso organismo, como a adequada entrada de cálcio nos ossos, contração muscular, ação anti-inflamatória e regulação da pressão arterial. Os fitoquímicos encontrados nela, têm propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias, antivirais e quimiopreventivas.

Um estudo publicado na revista “The New England Journal of Medicine” demonstrou que o consumo diário de cerca de 28g de castanhas em geral (avelã, castanha de caju, pistache…), pode reduzir em 20% o risco de morte, sendo em 29% os riscos de morte por doenças cardiovasculares, e ainda, pode diminuir em 11% o risco de mortalidade por câncer. Mas o ideal é essa castanha estar crua, sem óleo e sem sal para melhor efeito de suas propriedades.

A pistache consegue auxiliar também na detoxificação do organismo, sendo um coadjuvante notratamento da obesidade, por auxiliar no reequilíbrio orgânico.

Sua coloração verde ocorre devido devido à presença de clorofila, um  antioxidante que pode auxiliar na prevenção de doenças, devido à diminuição dos danos causados pelos radicais livres ao organismo.

Ao consumir, tente optar pela versões sem sal, já que esse em excesso pode causar retenção de líquidos e o aumento da pressão arterial.

A porção ideal é cerca de um copinho descartável de café, que pode ser consumido em algum lanche intermediário, ou mesmo misturado no arroz, de preferencia, integral, no meio de uma salada e onde mais achar que combine.

É um alimento considerado saudável mas, por apresentar alto valor calórico, deve ser consumido com moderação, para não abalar os números da balança.

Vou dar aqui uma receita bacana usando o pistache:

Sorvete Funcional de Pistache

Sorvete de pistache: hummm…
Créditos da foto: https://goo.gl/CBNZaV

 Ingredientes

  • 2 bananas congeladas (sem a casca)
  • Suco de 1 limão
  • 1 colher de sopa de pistache moído
  • 1 colher de sopa de mel
  • 1 colher de sopa de cacau em pó

Modo de Preparo

Bata todos os ingredientes no mixer ou no processador, pulsando até formar uma mistura homogênea. Leve ao freezer por cerca de 1 hora e consuma em seguida.

Rendimento: 1 porção

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Os alimentos orgânicos são caros?

O senso comum costuma reforçar o alto preço dos produtos orgânicos, mas será que eles são caros, mesmo?

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 Banca Prolami, n° 86 e 88 – Feira Ecológica do Bom Fim, quadra 2. Foto: Gabriel Pereyron

Por ser uma prerrogativa dos alimentos orgânicos consumi-los na época certa de cada alimento e na sua localidade, as boas safras fazem com que o preço do orgânico não seja tão mais alto se comparado ao dos alimentos convencionais. Pelo contrário: muitas vezes eles se encontram mais baratos. Basta não se satisfazer com o que as redes de supermercado oferecem e pesquisar.

Ainda assim, não podemos ignorar que alimentos orgânicos, no Brasil, podem custar até 40% mais do que os produtos convencionais. São vários os fatores que ocasionam esse percentual:

– O cultivo orgânico envolve um trabalho de anos para deixar o solo vivo, fértil. Enquanto a agricultura convencional planta até que o solo se torne estéril, a orgânica envolve um preparo do solo que pode durar até cinco anos.

– Se a escala de produção é baixa (mais de 80% dos orgânicos são produzidos pela agricultura familiar), maiores são os custos com frete, insumos e custos fixos.

– No sistema orgânico, é preciso buscar soluções que não envolvam substâncias sintéticas (antibióticos, fertilizantes químicos) comumente encontradas.

– E um ponto muito importante, a certificação. Enquanto para o uso de agrotóxicos não se mantém uma fiscalização sistemática, o produtor de orgânicos requer comprovação constante de um cultivo ecológico. E é ele que arca com tal investimento, que pode custar pelo menos R$3 mil por ano.

Todo esse esforço e dedicação acaba por elevar o preço final do produto.

Vale ressaltar que os alimentos convencionais nem sempre tem um preço acessível: as hortaliças disponíveis fora de época, por exemplo, costumam ser mais caras, por serem importadas ou precisarem de uma série de aditivos para crescerem. Aspectos subjetivos, como a falta de sabor, os resíduos de agrotóxicos e os malefícios que o cultivo tradicional causam ao meio-ambiente também ajudam a conta a se tornar pesada não só no bolso, mas na consciência.

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 Foto: reprodução

Por isso, elencamos aqui não apenas 5 razões para consumirmos orgânicos, mas 5 razões que fazem com que o valor agregado ao produto valha cada centavo do preço que pagamos, seja ele mais caro ou mais barato que o modelo padrão (com agrotóxicos).

1. O crescimento do fornecimento cresce conforme à demanda.
Estudos vão contra o argumento de que a necessidade mundial de alimentos só pode ser suprida com a produção convencional (e com transgênicos, alguns completam). A produção da agricultura familiar e dos orgânicos, pode, sim, aumentar a ponto dos produtos tornarem-se mais populares e mais baratos. A questão é que eles crescem paralelamente à demanda. Ou seja, investir nesse mercado é fortalecê-lo e contribuir para seu crescimento, sua popularização, sua democratização.

2. Comprar orgânicos é investir em um modelo agrícola humano.
No momento em que compramos produtos orgânicos, estamos ajudando a fortalecer uma rede de produtores com princípios humanos, já que a agricultura familiar é a líder do setor. Nas feiras, por exemplo, muitas vezes o produto sai das mãos de quem preparou a terra, colocou as sementes e colheu o alimento diretamente para as nossas mãos, o que, em uma sociedade tão desumanidade e fria nas suas relações interpessoais e alimentícias, pode ser considerado um luxo. Assim, quando compramos orgânicos, seja na feira ou através de terceirizados, sabemos que não estamos financiando uma multinacional, ou investindo mais nos royalties de uma grande produtora de sementes do que no agricultor.

3. Quem escolhe orgânicos escolhe o futuro.
A agricultura baseada nos insumos industriais e nas grandes corporações tem como objetivo o lucro imediato, e não a preservação do futuro. A produtividade é elevada, mas a abundância no presente tem um custo alto, que é a destruição das bases naturais da produção, a destruição do solo e o aumento da poluição. Investir no modelo ecológico é fazê-lo crescer e, assim, dar um primeiro passo na mudança dessa realidade.

4. Investir em orgânicos é preocupar-se com o bem-estar animal.
A produção orgânica não polui, garante que os rios permaneçam limpos e, assim, ajuda a preservar a biodiversidade e a não alterar a fauna e a flora locais. Além disso, se a indústria da carne é marcada por crueldade, na produção orgânica isso não ocorre. Quem opta por comer carne orgânica, por exemplo, sabe que o animal não foi exposto a uma vida de sofrimento como no setor convencional.

5. No cultivo orgânico, preserva-se a saúde dos agricultores.
Nas lavouras convencionais, a exposição constante aos agrotóxicos e pesticidas faz com que os fazendeiros muitas vezes desenvolvam problemas de saúde. No modelo orgânico, o cultivo é seguro, responsável e preserva o meio-ambiente como um todo.

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20 dicas para evitar o desperdício dos alimentos

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Quando se trata de saúde e alimentação, a desinformação e a prática de maus hábitos alimentares chegam a pesar mais do que o baixo poder aquisitivo.

O Brasil joga no lixo bilhões de dólares. Só na agricultura, cerca de 30% de tudo que é produzido não chega à mesa do consumidor. Seja porque existem erros de trabalho e logística, seja pelas nefastas exigências do atravessador, distribuidor e consumidor.

Água, energia elétrica e gás, além de outros recursos, também são desperdiçados. É preciso que mudemos a nossa mentalidade, desde o produtor até a nossa casa, evitando o desperdício de alimentos que ocorre, na parte que a nós consumidores nos cabe, no armazenamento inadequado e no seu preparo.

Aprender a comprar, ou seja, fazer uma seleção desses alimentos na hora da compra, já é um primeiro passo para evitar o desperdício.  No caso de frutas, legumes e hortaliças prefira sempre os da época, que são mais frescos, escolhendo os mais firmes, sem partes envelhecidas, manchadas, rachadas ou murchas.

As pessoas desejam ter uma alimentação mais vegetariana, mas quando vão à feira ou a um mercado orgânico, muitas vezes não sabem o que fazer com produtos menos corriqueiros, nem com as folhas, raízes ou talos das hortaliças em sua forma natural, pois geralmente são aquelas partes removidas nos grandes supermercados.

Se as pessoas começarem a OBSERVAR o que vira refeição e o que vai para o lixo, terão melhor noção do que há de desperdício e, pior que isso, de perda nutricional neste descarte diário.

Certamente, é difícil ser criativo quando se chega tarde ou esgotado do trabalho, com pouco ou nenhum tempo para cozinhar, mas vamos a algumas dicas interessantes:

 

1) Folhas de cenoura, aipo e erva-doce: pique-as, misture com folhas de salsa, cubos de tomate, raladinho de cenoura e, surge um saladão BEM sarado!

 

2) Talos de acelga ou couve: coloque para ralar ou picar no seu processador. Derrame num pirex, adicione suco fresco de limão + sal marinho a gosto e cruzinhe com as mãos, revolvendo e integrando tudo por uns 3 minutos. Finalize temperando com um fio de azeite extra virgem.

 

3) Casca de frutas cítricas, principalmente as do limão: podem virar uma farinha rica em pectina e carotenos. Confira como aqui.

 

4) Casca de melão: Corte a casca externa e use a parte mais crocante para substituir pepinos em saladas e sopas frias.

 

5) Restos de tomate: coloque uma peneira sobre uma tigela, salgue bem e recolha o suco vermelho para usar em gazpachos, molhos de salada ou molho de tomate vivo.

 

6) Folhas de nabo, couve-flor e rabanete: use no preparo dos sucos verdes.

 

7) Sementes de melancia: permita que façam parte do suco vivo como o de melancia com limão e hortelã. Depois é só coar numa panela furada de voil.

 

8) Talos de brócolis: corte e descasque a casca mais dura com um descascador de legumes, corte em tiras e tempere, misturando com as mãos com suco fresco de limão e sal marinho.

 

9) Não jogue fora talos de agrião, pois eles contêm muitas vitaminas. Limpe-os, pique-os e faça como na dica acima. Depois tempere com cebola e/ou alho. Se quiser acrescente farinha de mandioca crua, resultará numa excelente e saborosa farofa.

 

10) Quando for usar somente uma parte do abacate, deixe a outra metade com caroço. Isso evita que estrague com rapidez.

 

11) Todas as folhas verde-escuro são ricas em ferro, por isso não deixe de aproveitá-las nos sucos e saladas… Pense em fermentá-las porque ficam macias e deliciosas!

 

12) Folhas de nabo, rabanete e beterraba têm maior concentração de cálcio, fósforo e vitaminas A e C se comparadas à raiz, as quais estamos acostumados a comer.  Pique-as e sirva como salada, refogada ou em conserva.

 

13) As folhas de cenoura são riquíssimas em vitamina A e devem ser aproveitadas para o preparo de sucos verdes ou picadinhas em saladas. O mesmo se pode dizer das folhas duras do salsão.

 

14) Para conservar a metade do limão que ainda não foi usada, coloque-a no pires com água, com a parte cortada para baixo, e leve-a à geladeira. Bem, use em até 8 horas, depois disso oxida mesmo…

 

15) A uva que sobra na geladeira por mais de 3 dias, poderá ser usada como suco, aproveitando todas as suas partes, que bem coado é um aliado poderoso contra várias enfermidades por ser desintoxicante e diurético. para tanto, use a panela furada 3. Aliás, sempre que possível, evite bater os alimentos frescos no liquidificador: use as panelas furadas ou simplesmente amasse-os com um garfo.

 

16) Se o tomate estiver mole, deixe-o de molho em água fria ou gelada por uns 15 minutos e ele ficará mais rijo.

 

17) Use o leite de linhaça germinada para dar liga nos seus preparos de massas, geléias, bolinhos, hamburguinhos, etc.

 

18) Use este mesmo leite de linhaça, mantido por até 24 horas na geladeira, para tratar problemas de pele como queimaduras, ressecamento, manchas e falta de viço. Cosmética natural sabe? Vale passar no corpo todo, deixar agir por uns 20 minutos e depois tomar um banho frio ou morninho. Isto vale para todas as idades!

 

19) Coloque as bananas que estão bem maduras para assar no sol. Elimine as partes muito danificadas e depois corte em rodelas de 1 cm de altura. Arrume num pirex uma ao lado da outra e leve ao sol forte da manhã. Depois de uns 20-30 minutos elas já ficam douradas e assadas de um lado. Vire para assar do outro lado por mais uns 20-30 minutos. Coloque numa tigela com tampa e leve à geladeira. Sirva como sobremesa no almoço ou jantar.

 

20) Não jogue as carcaças dos limões espremidos fora. Você pode fazer a farinha como na dica 3, mas pode usá-las para tirar cheiro das mãos, axilas, pés. Ou esfregar no couro cabeludo uns 20 minutos antes de lavar os cabelos. Ele irá tratar problemas de caspa, quedas e oleosidade excessiva.

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Os Benefícios da Castanha de Baru

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Há algum tempo as oleaginosas, como castanha do Brasil, de caju, avelã, nozes, pistache, amêndoas e amendoim, viraram as estrelas da alimentação saudável e balanceada, principalmente por serem ricas em diversos minerais e gorduras poli-insaturadas, os famosos ácidos graxos ômegas 3, 6 e 9. Além de proporcionarem vários benefícios ao organismo, esses alimentos são saborosos e, por isso, incluí-los no cardápio não é uma tarefa difícil.
Pois bem, outra semente oleaginosa, típica do cerrado brasileiro e praticamente desconhecida na maior parte do Brasil, vem para reforçar esse time de aliados da saúde. Trata-se da castanha do baru, fruto do baruzeiro (Dipteryx alata) uma planta leguminosa arbórea. Seu sabor é semelhante ao do amendoim e da castanha de caju, porém, é considerado mais prevalecente, como se a castanha tivesse sido um pouquinho mais torrada. É rica em proteínas, fibras, minerais, além dos ácidos graxos oleico (ômega-9) e linoleico (ômega-6). “Ela também é um alimento considerado proteico e energético, pois contém calorias”, afirma a nutricionista clínica funcional Fernanda Granja, de São Paulo.

Muitos minerais

Parte da população brasileira tem deficiência de minerais, como ferro, zinco, magnésio e cálcio. Como já foi dito, essa oleaginosa do cerrado é rica nesses nutrientes e, sendo assim, seu consumo pode suprir essas necessidades e afastar males causados por sua carência.
Um estudo com a castanha do baru para a tese de mestrado da nutricionista Alinne Martins Ferreira, desenvolvido no Laboratório de Biofísica da Universidade de Brasília, mostrou uma quantidade de ferro equivalente a 59% das recomendações diárias de ingestão desse nutriente para indivíduos adultos, e 46,7% do consumo de zinco para a mesma faixa etária.

“De acordo com a Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária], um alimento é rico em algum nutriente quando apresenta pelo menos 30% da ingestão diária recomendada por 100 gramas. Nesse caso, a castanha do baru pode ser considerada uma ótima fonte de ferro e zinco”, esclarece a nutricionista especialista em nutrição clínica Daniella dos Santos Galego, do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.
A grande quantidade de ferro faz dessa oleaginosa uma aliada no combate à anemia. Em 2001, a farinha de castanha do baru passou a fazer parte da merenda escolar da rede municipal de Goiânia a fim de suprir as necessidades do mineral.

Afodisíaco do cerrado

Assim como o amendoim, a castanha do baru é considerada um alimento afrodisíaco. Geralmente, esse título é dado a alimentos ricos em energia de boa qualidade. A fama de ajudar na libido é tão grande que, na região onde o fruto é extraído, é chamado de “Viagra do Cerrado”.
Mas, o valor energético não é o único responsável por isso. Outro nutriente participa desse processo: o zinco. O mineral é considerado o mais importante para a fertilidade, tanto masculina quanto feminina. “Devido à sua riqueza de nutrientes e por ser fonte de zinco, necessário à maturação do esperma e à fertilização dos óvulos, a castanha do baru tem sido considerada um afrodisíaco natural”, explica a nutricionista Daniella dos Santos Galego.

Amiga do peito

Da castanha do baru também é possível a extração de um óleo fino com 81% de insaturação e semelhante ao azeite de oliva. Ele contém ômega-6 e é rico em ômega-9. O primeiro proporciona diversos benefícios ao organismo, como prevenção da hipertensão, redução do colesterol total e LDL (colesterol ruim), regulariza os níveis de glicose no sangue, reduz a gordura abdominal e a incidência de câncer, além de ajudar na cicatrização e queda de cabelo.
Já o segundo, além de possuir as mesmas funções benéficas ao sistema cardiovascular que as do ômega-6, é um potente antioxidante, que reduz as lesões nas células causadas pelos radicais livres, e inibe a agregação plaquetária e formação de trombos. “Estudos indicam que o ômega-9 inibe a produção excessiva de cortisol, com consequente diminuição do acúmulo de gordura abdominal”, afirma a nutricionista Fernanda Granja.
A nutricionista Fernanda Granja, porém, alerta que não basta um alimento ser rico em determinado nutriente se sua biodisponibilidade não for boa. Em outras palavras, é importante saber a capacidade que o organismo terá de absorver tal propriedade para que seus benefícios sejam aproveitados. “Mesmo ele não sendo tão biodisponível como o ferro da carne, o ferro de origem vegetal, quando combinado com alguns alimentos, como laranja, acerola, goiaba e outros ricos em vitamina C, pode ser perfeitamente aproveitado pelo organismo com total eficiência”, orienta a profissional.

Dicas de compra e conservação

Como qualquer alimento, é fundamental alguns cuidados na hora da compra. É importante verificar a procedência da castanha; o tipo de embalagem (de preferência a vácuo); e o seu aspecto, observando a presença de fungos. Se houver pontos esbranquiçados no meio ou em torno dela, é sinal de que o produto já entrou em contato com fungos e bactérias, o que é extremamente perigoso para a saúde. Só compre se a oleaginosa aparentar estar fresca e com cor uniforme.
Sua distribuição ainda não é feita em larga escala, mas a castanha do baru pode ser encontrada em alguns mercados municipais das grandes capitais e em lojas de produtos naturais. Em casa, ela deve ser conservada em potes escuros – já que os ômegas oxidam com muita facilidade e, dessa forma, perdem seu efeito -, e em local seco e arejado.

Na prática

A nutricionista clínica e fitoterapeuta Vanderlí Marchiori, de São Paulo, alerta que a castanha do baru nunca deve ser consumida crua, pois possui substâncias antinutricionais, como taninos e fitatos, que são elementos capazes de alterar a biodisponibilidade de nutrientes, como o cálcio, por exemplo.
O processo de torragem da castanha inativa essas substâncias, por isso, é importante salientar que só deve ser consumida torrada, para aproveitar todos seus benefícios e não causar nenhum transtorno à saúde. “Quando a castanha do baru é ingerida crua, causa intoxicação e pode levar a lesões na pele”, completa Daniella dos Santos Galego.

Produtos do baru

Polpa: é consumida fresca ou em forma de doces, geleias e licores, podendo ser utilizada para sorvetes.
Castanha: deve ser consumida torrada. Pode ser uti- lizada para enriquecer diversas receitas, como pães, bolos, sorvetes, acompanhar aperitivos, ou ainda em doces ou paçoquinhas, granolas e barras de cereais. Segundo estudos, em 30 gramas de castanha do baru, o equivalente a meia xícara (chá), há 1,4 miligrama de ferro, mineral que combate a anemia.
Óleo: é semelhante ao azeite de oliva, com 81% de insaturação, e obtido por meio do processamento das amêndoas, rico em ômega-9. É utilizado na alimentação humana de maneira variada.

Composição nutricional da castanha de baru
(valores aproximados referentes á 100 gramas)

calorias 502kcal

proteínas 23,9g

gorduras totais 38,2g

gorduras saturadas 7,18g

gorduras insaturadas 31,02g

fibras 13,4g

carboidratos 15,8g

cálcio 140mg

potássio 827mg

fósforo 358mg

magnésio 178mg

cobre 1,45mg

ferro 5,35mg

manganês 4,9mg

zinco 4,1mg

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Deixe a pele do rosto livre de problemas

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Espinhas e herpes

Você acordou animada com a festa que terá mais tarde. Mas olhou no espelho e lá estava aquela bolinha vermelha, que ainda tende a crescer.

O que não fazer? “Nunca esprema, pois aumentará a inflamação”, adverte Lucienne de Souza, cosmetóloga do Spa da pele.

Soluções para espinhas

Para reduzir o inchaço, compre extrato de própolis (à venda em casas de produtos naturais), molhe upedaço de algodão nele e aplique na espinha. “Faça uma camada bem fina com o produto. Retire com água assim que secar”, ensina Lucienne. Enquanto a região permanecer molhada, a própolis estará agindo”. Repita a operação quantas vezes achar necessário, até obter resultado satisfatório.

Soluções para herpes

A ação anti-inflamatória da própolis é tão poderosa que ameniza, inclusive, os sintomas da herpes labial, como a vemelhidão. porém, o produto não cura as causas do problema que, em geral, estão relacionadas à baixa imunidade. Então, procure um médico. “Para evitar e amenizar o quadro, invista numa boa alimentação e equilíbrio emocional”, diz a dermatologista Karen Lutfi.

Queimaduras leves

Com chapinha

Se você encostou rapidamente a peça quente na pele e não ficou com o uma queimadura profunda, a solução está na sua cozinha. Quebre um ovo e separe a clara da gema. “Em seguida, aplique uma quantidade de clara suficiente para cobrir a região que sofreu a queimadura”, orienta Lucienne. Espere alguns minutos. Assim que a clara secar, lave a região. Se o machucado continuar ardendo, repita o processo.

Por que funciona? “Por ser rica numa substância chamada albumina, a clara do ovo consegue restaurar a pele, acalmá-la e evitar a formação de bolhas”, garante ela.

Na depilação do buço

Neste caso, tudo depende do tipo de queimadura. Se foi resultado da alta temperatura da cera, repita imediatamente o processo feito no acidente causado com chapinha. A cera arrancou uma parte da pele e causou uma mancha na região? o cuidado deve ser maior. “Diante desse quadro, espere a pele se recuperar para aplicar um produto capaz de tirar o pigmento da região”, diz Lucienne. Opte por cremes que reduzem a formação da melanina e devolvem à pele a cor normal. Escolha entre os que têm os ativos belides, azeloglicina ou embilica na formulação.

Deixe a pele do rosto livre de problemas

Não resistiu e espremeu? Aplique própolis na região para evitar manchas

Cravos

Fuja deles!

A limpeza de pele sempre é a melhor saída para acabar com os cravos. Mas você tem outras duas ótimas opções para amenizar os incômodos pontinhos pretos sem sair de casa. “Uma é lavar o rosto de manhã e  noite com sabonete à base de enxofre e ácido salicílico”, sugere a dermatologista Karen lutfi. Outra saída: fazer máscara (receita abaixo) de argila em pó e alpiste moído (sim, aquele usado para alimentar pássaros). “A combinação faz uma microesfoliação na pele, removendo cravos maiores”, garante Lucienne.

A receita

Misture 2 colheres (chá) de argila com; 1 colher (café) de alpiste. Adicione pouca água até formar pasta. Aplique no rosto limpo e só retire quando ela secar. “Enquanto remove o produto com água, faça pequenos movimentos circulares”, ensina a cosmetóloga. depois, use seu hidratante facial de costume. Faça isso uma vez por semana.

Dica: se você tem a pele manchada, escolha argila branca. Para poros dilatados, vá de argila verde.

Quer apenas prevenir? Mesmo que não tenha cravos, aplique toda semana a máscara com argila, mas sem utilizar o alpiste.

Manchinhas

Espinha

Não resistiu e espremeu? “Aplique própolis na região. Porém, desta vez, com água gelada, que tira o inchaço”, explica Lucienne. Você deve embeber a gaze na solução de própolis e enrolar o tecido em uma pedra de gelo. segure-o na espinha por alguns minutos até sentir que ela começou a desinchar. Agora, se a espinha secou e mancha não foi embora, aposte em cosméticos com poder cicatrizante. Ou seja, com a substância retinoide na fórmula. E não se esqueça do protetor solar para não piorar a mancha!

Tintura

Coloriu os fios, lavou a cabeça e uma linha escura insiste em tingir testa e orelhas? A solução: aplique o creme de cabelo que costuma usar na região. Por cima, passe algodão embebido em vinagre até a mancha desbotar rapidamente. Para finalizar, limpe a área com água.

Picada de inseto

Assim que perceber a mordida do mosquito, passe algodão embebido em própolis para acabar com a coceira e o inchaço. se a mancha permanecer, esfregue suavemente na picada a argila utilizada para eliminar os cravos. “Ela acelera a circulação sanguínea da região, eliminando a mancha com rapidez”, garante a cosmetóloga.

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DESODORANTE DE ROUPAS

A gente aprendeu há algum tempo que nossas roupas duram mais (e melhor) se a gente lava menos. Trucão maravilhoso pra estender vida útil, então, é esse “desodorante de roupas”: uma misturinha natureba que ajuda a refrescar o cheiro de uso das peças, possibilitando mais usos antes de lavar.

borrifador_blog

A sacada é essa, ó: a gente usa a peça, chega em casa e –no lugar de despejar a roupa usada uma vez só na máquina de lavar– pendura do lado avesso num cabide. Legal é estar num lugar arejado pra dar umas borrifadas dessa receitinha aqui:

_100ml de água
_200ml de álcool 70
_200ml de vinagre de vinho branco

Então é deixar que a mistura evapore durante a noite (ou por um periodão) e usar de novo. A receita é da Ingrid Lisboa da Home Organizer, a gente ainda acrescentou umas gotinhas de essência refrescante (por nossa conta e risco), testou e funcionou demais, viu!