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Alimentação orgânica

Mais sabor e qualidade                                                                 

Não é novidade que os alimentos orgânicos são mais saudáveis e saborosos, mas o que pode ser surpresa é que o impacto disso vai além do nosso estômago. Na contramão desses alimentos cultivados de forma convencional, ou seja, com o uso de agrotóxicos, estão os alimentos orgânicos, que não só representam mais sabor e saúde, mas também uma completa revolução sustentável, logo aí na sua mesa, bem diante do seu apetite. Diferentemente da agricultura convencional, essa produção respeita princípios, como proteção da biodiversidade, condições de trabalho adequadas e o manejo correto da água e do solo. E todo esse trabalho tem um preço que, na verdade, é o mais justo. A engenheira agrônoma Priscila Terrazan, coordenadora de projetos do Instituto BioSistêmico (SP), convida a invertermos a forma de pensar. “Quando consideramos caro demais o valor de um produto certificado como orgânico, precisamos pensar que, a ele, estão agregados muitos valores. Valores estes que são multiplicados pela quantidade de pessoas no mundo que comem diariamente como você.” Se, de fato, queremos adotar uma postura mais saudável e condizente com a realidade do planeta, isso pode começar com tudo aquilo que colocamos em nossos pratos.

Porque vale a pena pagar mais?

benefício para o corpo é a proteção contra doenças cardiovasculares e degenerativas. A explicação para isso é que a ausência de fertilizantes ativa os sistemas de defesa
naturais da planta. Daí a produção intensa de polifenóis que elevam sua resistência.

 

Devemos encarar a compra de orgânicos como um investimento à saúde do organismo e do  planeta. Foto: Danilo Tanaka.
Devemos encarar a compra de orgânicos como um investimento à saúde do organismo e do
planeta. Foto: Danilo Tanaka.

 

Os benefícios de carnes e derivados orgânicos Saudável, não livre de micróbios

Os alimentos orgânicos não estão livres demicróbios que podem fazer mal à saúde.Os cuidados devem ser os mesmos com ahigienização.Para a limpeza, apenas água potável é suficiente. Para a desinfecção, utilizarágua sanitária comercial na proporção de uma colher (sopa) para 1 litro de água. Os alimentos deverão ficar imersos por 30 minutos. Depois, basta enxaguar com água filtrada. Quanto aosagrotóxicos, não tem uma eliminação total.Podemos diminuir sua quantidade com higienização adequada. Após a limpeza com água potável e desinfecção, lave novamente com água ebicarbonato de sódio. Deixe de molho por 20 a 30 minutos e enxágue com água filtrada.
Já carnesleite ovos orgânicos são garantidos pelos cientistas: “O animal não fará consumo
de ração com adição de hormônios ou antibióticos, favorecendo a saúde humana”, destaca Fábio  Bicalho, nutricionista clínico e funcional (DF). “As proteínas dessas fontes tendem a ser mais magras, além de terem mais sabor”, aponta periódico publicado pela Escola de Medicina de Harvard (EUA). Isso faz desses orgânicos de origem animal uma opção para quem precisa reduzir o consumo de gordura total e garantir um alto conteúdo de antioxidantes. “Para isso, os animais devem ser abatidos com 100% de alimentação baseada em pasto”, recomenda a Escola de Agricultura da Universidade Estadual da Califórnia (EUA).

Os efeitos dos agrotóxicos nos alimentos 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) até oferece dados sobre os alimentos maiscontaminados,mas não existe um controle de qual e onde é a produção com maior índice de uso de agrotóxicos.Mas a recomendação do nutricionista é alternar sempre entre os produtos e comprar em diferentes fornecedores tidos como seguros.
Nas mulheres, por exemplo, os conhecidos promotores de crescimento, muito presentes nas carnes, geram tristes efeitos na reprodução, especialmente a infertilidade”, adverte a engenheira Priscila. “É importante ressaltar que o alguns efeitos de agrotóxicos podem passar por mais de uma geração.Por exemplo, um feto exposto a agrotóxicos ainda no útero pode ter anomalias no desenvolvimento de seu testículo fora da bolsa escrotal, o que aumenta o risco de câncer”, explica aendocrinologista Ruth Clapauch, presidente do Departamento de Endocrinologia Feminina e Andrologia da fi lial carioca da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem-RJ).

 

O que vale e o que não vale a pena comprar orgânico

Segundo Luisa Ribeiro, da Abio, “em geral, as verduras são muito afetadas pelos agrotóxicos, já que estão expostas e se come como elas vêm. Tomate, pimentão, morango e cenoura são os mais afetados”. Luisa lista ainda as raízesbatatanabo beterraba. Elas devem ser consumidas orgânicas porque os agrotóxicos se fixam no solo. “Frutas com cascas grossas, como a laranja, são mais protegidas e frutas regionais, mais adaptadas às condições locais, são resistentes e levam menos agrotóxicos.” Segundo o Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em alimentos (Para), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os casos mais problemáticos são os do pimentão, da uva, do pepino e do morango, nessa ordem. Na tabela abaixo, veja as sugestões daquilo em que você pode investir um pouco mais. Ela está baseada nos critérios de exposição a agrotóxicos, espessura das cascas, contato com o solo e/ou a sazonalidade:

 

Batata, nabo e beterraba devem ser consumidos orânicos, porque os agrotóxicos fixam no solo. Foto: Danilo Tanaka.
Batata, nabo e beterraba devem ser
consumidos orânicos, porque os agrotóxicos
fixam no solo. Foto: Danilo Tanaka.

 

Alimentos que valem a pena consumir orgânicos

batata beterraba cereja espinafre maçã /
morango nabo pepino pera pêssego /
pimentão tomate uva.

 

Alimentos que Não valem a pena consumir orgânicos

abacate abacaxi aspargo banana brócolis /
cebola couve-flor / ervilhas kiwi laranja /
manga /milho mamão papaia

 

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Pipoca: um estouro em antioxidantes e fibras

Um punhado de milho, um fiozinho de óleo e uma panela no fogo… Voilà! Bastam alguns minutos – e muitos “pops” – para a combinação resultar em massas brancas, pequenas e bem macias. É a famosa pipoca. Vira e mexe no centro de acaloradas discussões, ela costuma ser acusada de ser um tanto quanto traiçoeira para a saúde. A presença de gordura e o fato de nos incentivar a extrapolar nas pitadas de sal estão entre as principais queixas. No que depender da ciência, entretanto, a má fama está com os dias contados.

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Recomendação de consumo diário 20g ou 1 xícara e meia (chá)

É que, se preparada corretamente – não vale apelar para a praticidade da versão de micro-ondas -, ela é uma explosão de benefícios, informação reforçada por um estudo recente da Universidade de Scranton, nos Estados Unidos. Segundo o time de cientistas, pasme, a pipoca reúne mais certos antioxidantes do que uma porção de frutas e verduras. Ou seja: ela seria uma aliada ardilosa na guerra contra os radicais livres, aquelas moléculas instáveis e perigosas que atacam as células e provocam desastres que vão de envelhecimento precoce a câncer. “Isso se deve à diferença entre a quantidade de água encontrada na pipoca, que é de 3 a 5%, e a detectada nos vegetais, que chega a 90%”, informa Joe Vinson, líder do trabalho. Na prática, esses valores referentes à umidade revelam que no subproduto do milho os compostos fenólicos – benditos antioxidantes! – ficariam concentrados, enquanto nas outras classes alimentares eles apareceriam mais diluídos. “A pipoca é o único snack formado 100% pelo grão. Já os antioxidantes encontrados em outros produtos à base de sementes integrais, por exemplo, são removidos ou sofrem degradação durante o processamento.”

Só para você saber – e não morrer mais de raiva -, as substâncias protetoras da saúde estão na casca, aquela capa que teima em ficar agarrada nos dentes. E, se o milho que levar para casa der origem a uma pipoca naturalmente amarela ou creme, bingo! Sinal de que a parte fofinha do alimento é ainda fonte de carotenoides. “Essas substâncias também atuam como antioxidantes e, no corpo, são convertidas em vitamina A”, ensina a cientista de alimentos Maria Cristina Dias Paes, da Embrapa Milho e Sorgo, em Sete Lagoas, no interior de Minas Gerais. A transformação é ótima para o sistema imunológico e para os olhos, que ficam blindados contra degeneração macular relacionada à idade.

 Apesar de grudenta, a casca da pipoca está cheia de atributos. Afinal, nela também estão doses generosas de fibras, substâncias que contribuem para a formação do bolo fecal. “Para eliminá-lo com maior facilidade, é necessário aumentar o consumo de água”, lembra a nutricionista Viviane Piatecka, do Conselho Regional de Nutricionistas da 3ª Região. O melhor é que o papel das fibras não fica restrito a dar um empurrão ao funcionamento do intestino. Elas também são reverenciadas por tornar a digestão mais lenta, prolongando, assim, a sensação de barriga forrada – uma vantagem e tanto para quem quer derrubar o ponteiro da balança.

Já na parte fofa e geralmente branca dessa pequena notável fica guardado outro amigão do organismo: o amido resistente. O nome, convém dizer, não foi dado à toa. Isso porque ele passa praticamente intacto pelo aparelho digestivo. Só no intestino grosso é que micro-organismos da flora o transformam em ácidos graxos de cadeia curta. “Eles deixam a área mais ácida, favorecendo a proteção contra células cancerosas. Por isso, o consumo de amido resistente tem sido associado à redução do risco de tumores no órgão”, detalha Maria Cristina, da Embrapa.

Mas não vá achando que o sinal está verde para se entupir com a pipoca vendida no cinema ou a industrializada para micro-ondas. Essas são justamente as que merecem estar no banco dos réus – os motivos você conhece nos quadros à direita. O recomendado para se beneficiar das qualidades do alimento é prepará-lo na boa e velha panela, com só um pouquinho de óleo para não formar uma verdadeira bomba calórica. Se desejar, a gordura pode até ficar de fora da receita. “É só colocar uma porção de milho em um saquinho como aqueles para pão e vedá-lo na ponta. Depois, deixe por alguns minutos no micro-ondas”, instrui Eduardo Sawazaki, pesquisador do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), no interior paulista. Está aí um lanche para ninguém botar defeito.

Fotos Alex Silva | ilustrações Thiago Almeida

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Alimentação para mulheres na menopausa

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menopausa é um período natural na vida da mulher, quando os hormônios femininos, de forma gradual, vão deixando de ser produzidos pelos ovários. Este processo pode levar ao aparecimento de alguns sintomas, por isso muitas mulheres têm medo de chegar à menopausa, temendo calorões, aumento de peso, perda da libido, irritabilidade, entre outros sintomas desagradáveis.

A nutrição pode ajudar as mulheres que estão passando por esse processo. Umaalimentação equilibrada e rica em alimentos que auxiliam na modulação hormonal pode reduzir ou evitar o aparecimento dos sintomas.

Se você estiver passando por este período, aumente o consumo de alimentos que já se mostraram eficientes no alívio dos sintomas da menopausa, como o inhame, que contém uma substância chamada diogesnina que é matéria prima para a formação dos esteróides sexuais; a soja, rica em isoflavonas e a linhaça, rica em lignanas, ambas influenciam a síntese e o metabolismo dos estrogênios; os flavonóides da romã, que também podem ter um efeito estrogênico; o gergelim, que pode apresentar importantes benefícios para a mulher na menopausa, pois também contém lignanas; e a geléia real, que também pode auxiliar na melhora dos sintomas da menopausa por interagir com os receptores de estrogênio.

Alguns fitoterápicos como o Black Cohos, o Dong Quai e o Chastberry podem apresentar benefícios na saúde da mulher, regulando o aparecimento dos sintomas da menopausa, porém devem ser utilizados apenas com a prescrição de um profissional especializado.

Vale ressaltar que, para combater os sintomas da menopausa, além do consumo dos alimentos citados acima, devemos realizar uma alimentação balanceada, rica em frutas e verduras e pobre em alimentos inflamatórios como frituras, leite e carne vermelha. A prática regular de alguma atividade física também apresenta benefícios.

É importante lembrar que toda restrição ou mudança alimentar deve ser acompanhada por um profissional nutricionista especializado, que tratará do problema individualmente e analisará se os alimentos citados poderão ser consumidos de forma segura.

*A autora é nutricionista pós-graduada em
Nutrição Clínica Funcional, sócia-diretora da Clínica de Nutrição NutriCare,
localizada em Jaraguá do Sul – SC – Telefone: (47) 3055-0969.

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Café pendente

Você já ouviu falar em “café pendente”? Pois então, é um movimento que começou na Itália e agora acontece também por aqui. Quando você vai tomar um cafézinho, ao sair deixa outro pago para a próxima pessoa que vier. Você não precisa conhecer nem ficar sabendo pra quem foi, aí está a graça. A ideia é simples: Gentileza gera Gentileza!

 

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saiba mais aqui e aqui

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Alimentos que previnem contra o câncer de mama

Você sabia que através da alimentação saudável, com os chamados alimentos funcionais é possível prevenir e combater o câncer de mama?

Isso porque esses alimentos possuem substâncias específicas que ajudam no tratamento do câncer e também previnem para quem já tem predisposição genética.

1. Linhaça

Rica em lignana, substância que atua como preventiva do câncer de mama. É um fitosteróide que neutraliza os efeitos negativos do estrogênio na mama e evita a angiogênese, ou seja, o aparecimento de novos vasos sanguíneos que alimentariam os tumores.

Além disso, possui ômega 3 que previne contra outros tipos de câncer.

2. Cúrcuma

O chamado açafrão da índia (cúrcuma) pode ser encontrado nas variedades amarela e vermelha e contém um poderoso fitoquímico que tem ação de combate às células tumorais.

A curcumina que é presente no curry indiano também pode inibir o aparecimento dos vasos sanguíneos que iriam nutrir os tumores.

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Os temperos que previnem doenças

Alguns temperos que usamos todo dia na cozinha além de conferir sabor à comida podem ajudar a prevenir contra doenças.

Alho

Poderoso contra intoxicações, por conter sulfureto de dialilo, substância que combate bactérias causadoras de febre e diarreia. O seu consumo na versão crua também auxilia a fazer uma limpeza no organismo.

Orégano

Estudos comprovam que o carvacol, substância encontrada nessa erva ajuda a combater a proliferação do câncer de próstata no organismo, além de ajudar a prevenir contra esse tipo de câncer.

Alecrim

O alecrim, muito popular em peixes e outras receitas, é poderoso contra os sintomas da diabete, pois possui compostos fenólicos que combatem os radicais livres e reduz o risco de complicações associadas à doença.

Açafrão

Esse tempero de origem indiana é um aliado na luta contra o câncer de fígado, pois funciona como se fosse um quimiterápico leve. Também previne contra o envelhecimento precoce e protege o dna da célula.

Salsa

A salsa ou salsinha, muito usada na culinária brasileira é conhecida por prevenir contra a trombose, melhorar o calibre dos vasos sanguíneos, e evitar o aparecimento de alguns tipos de câncer como o de pulmão.

 

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