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Canela blinda a cuca

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Cientistas da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, apontam que a canela, um tempero muito usado pelos antigos egípcios, merece mais crédito nos dias de hoje. Em um experimento, eles mostraram que tanto o cinamaldeído quanto a epicatequina, duas substâncias da canela, conseguem ampliar a proteção contra o Alzheimer.

Tudo leva a crer que elas interagem com a proteína tau, responsável por assegurar a conexão entre os neurônios. “Isso impediria a agregação dessa proteína, um dos fenômenos envolvidos no Alzheimer”, relata Roshni George, um dos autores da investigação. Ainda que as evidências sejam promissoras, George avisa: “Precisamos descobrir se os componentes da canela agiriam da mesma forma no organismo”. Por isso, é cedo para falar em quantidade ideal de consumo. Mas não custa nada abrir mais espaço para a especiaria nas suas receitas.

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Goji Berry

 
 
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Este fruto é consumido há milhares de anos pelos povos do oriente. A cada dia que conhecemos a cultura oriental mais ficamos encantados com seus ensinamentos. Aliás, nos últimos dias tivemos visitas de amigos residentes no Japão. Um país lindo, que possui um povo educadíssimo e de grande cultura. É um orgulho repassar um pouco da experiência milenar destes povos orientais.
No caso da fruta GOJI BERRY, que ainda é novidade em nosso país, podemos informar que ela é originária da Ásia (China – Tibete – Índia), e é a fruta da moda, sensação do momento nas dietas, destaca-se por suas propriedades benéficas à saúde.
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Muito rica em variedade de aminoácidos, vitaminas, sais minerais, ácidos graxos insaturados, polissacarídeos e antioxidantes, o Goji Berry agrada as pessoas por ser pouco calórica. Uma colher de sopa da fruta possui cerca de 50 calorias, porém seus benefícios vão além do controle de peso. A alta concentração da frutinha asiática possui alta concentração deVitamina C, foi comprovada e publicada no American Journal of Clinical Nutrition. Uma chícara de chá, ou 100 gramas, da fruta seca, contém 2500 miligramas da vitamina, quantidade 50 vezes maior que a de uma laranja. Além disso, ela possui grande quantidade das vitaminas B1, B2 e B6.
O consumo regular comprovou que a fruta asiática aumenta o nível de energia, desempenho atlético, qualidade do sono, facilita o despertar e a capacidade de concentração. Resulta também na redução da fadiga e do estresse.
Portanto, aí está mais uma opção para sua saúde. Temos dúvida apenas se esta planta aumenta os níveis glicêmicos, o que seria ruim para os diabéticos, uma população de pacientes que já representa 40% da população mundial, segundo a OMS. Os diabéticos, antes de consumir este alimento, deverão consultar seus médicos.
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Saquinhos terapêuticos

Um trabalho divertido, fácil e rápido, que é ótimo para dar como presentes a qualquer momento do ano!

Terapia quente/frio

Material Necessário:
Máquina de costura
Tecido
Trigo em grão(Você pode usar o arroz também)
Óleo essencial – você escolhe o perfume

Passo 1: Escolha o tecido que você quiser. Você pode criar um molde de papel para que seja mais fácil reproduzir ou simplesmente medir o seu pedaço e cortar. Eu costumo cortar o tecido com aproximandamente de 35×25 cm.

 Passo 2: Dobre o tecido, lados direito juntos para que a peça passe a medir cerca de 17,5×25 cm. Costure os lados deixando uma das extremidades abertas.

Passo 3: Lembrando que as costuras devem ser feitas do lado avesso, para que não apareçam. Após terminar as costuras, passe com o ferro quente para “abrir” as linhas, ou seja, para que a linha da costura fique nítida.


Passo 4: Coloque os grãos em uma tigela grande. Adicione algumas gotas de óleo essencial (opcional). Isto cria um aroma agradável quando os grãos forem aquecidos. Alguns dos favoritos são lavanda, baunilha, menta, etc. Você pode ainda consultar um glossário de aromaterapia para saber o que melhor se encaixa em suas necessidades. Um exemplo aqui.

Passo 5: Encha o saquinho com os grãos. Se você estiver fazendo um saco deste tamanho, eu gosto de usar cerca de 3 1/2 xícaras.

Passo 6: Para fechar o saquinho, dobre para dentro uma bainha de mais ou menos meio centímetro e prenda com alfinetes para facilitar a costura.

Passo 7: Está pronto! Você pode fazer isso em qualquer tamanho, forma ou tecido. Eles funcionam bem para homens e mulheres.

Passo 8: Você pode empacotá-los de qualquer maneira que você quiser, mas eu sempre anexado um pequeno poema com eles.

O Saquinho pode ser usado quente ou frio. Aquecido no microondas em potência alta por 1 ou dois minutos, ou posto no congelador por alguns minutos para substituir a compressa de gelo.

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Os prazeres da comida de rua

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Se a melhor maneira de captar a alma de um povo é provar da sua comida, torna-se fundamental experimentar a comida das ruas, por onde transitam seus habitantes. Afinal, a comida de rua é tão antiga quanto as cidades e anterior àquela servida nos restaurantes. Ela é a raiz da culinária de um país.

Comer é aprender

Comer na rua, além de ser uma forma de entrar em contato com a alimentação de um país, é uma ótima maneira de conhecer os hábitos de seus habitantes, é um programa social: sempre existe uma interação, um papo entre os comensais. Ali, todo mundo está preocupado só em matar a fome. E isso nos iguala quando estamos de pé sobre a calçada: porque comer na rua não exige pompa. O diretor da empresa pode estar ali aproveitando a passada na barraca de pastel para enganar o estômago depois de horas de reunião, assim como o trabalhador aproveitou a hora do almoço – e o preço mais acessível – para garantir ali mesmo sua refeição.

Foi a interação e a acessibilidade que caracterizam esse tipo de comida que levou o diretor de cinema Sérgio Bloch a criar um projeto interessante sobre os vendedores ambulantes do Rio, sua cidade natal. Em 2008, ele rodou um curta-metragem sobre a gastronomia de rua carioca, chamado Na Boca do Povo. O pequeno filme aguçou ainda mais seu apetite por mostrar as histórias dos personagens da cidade e suas iguarias. Ele juntou-se a uma jornalista e um fotógrafo para retratar a riqueza da comida de rua servida pela cidade. O projeto se transformou no Guia Carioca de Gastronomia de Rua, que mostra a culinária que resultou da fusão de culturas e da riqueza do espírito carioca.

O preconceito contra os quitutes da rua

Mas ainda existe muita gente, especialmente no Brasil, que torce o nariz para os bolinhos fritos, os espetinhos e enrolados, os salgadinhos e as sopas servidas a qualquer hora do dia. Existem, claro, questões como a preocupação com a higiene que fazem as pessoas se sentirem intimidadas de comer em um ambulante. “No Brasil, a comida de rua é vista como algo depreciativo, enquanto em metrópoles como Paris, por exemplo, é perfeitamente normal comer uma baguete com queijo do vendedor da esquina. E os turistas brasileiros se esbaldam com esse costume quando viajam para lá”, afirma o sociólogo Carlos Dória. “Aqui em nosso país, infelizmente, há pouca valorização da rua ou de qualquer outro espaço público. Por que seria diferente com o comer?”.

O chef Tom Kime aprendeu muito em suas andanças pelas calçadas do mundo, principalmente a valorizar esse tipo de comida e descobrir o que de revelador elas reservam. “Quando chegava a cidades desconhecidas, em geral eu começava pelo mercado de legumes e verduras, depois seguia para o mercado de peixe ou para o ponto em que os pescadores descarregavam suas mercadorias”, diz. Outra tática era ir para o lado oposto dos turistas e tentar seguir os habitantes locais para ver como e onde eles compravam e comiam.

A tradição também é outro bom indicativo para quem quer desbravar as cidades atrás de boa comida. “Se um ambulante está há cinco, dez anos em um mesmo ponto, e tem uma clientela cativa, ele merece meu crédito”, diz Bloch. Porque só a comida boa justifica as filas que dobram as esquinas nas ruas movimentadas atrás de uma barraca de cachorro-quente em Nova York, ou do barco que passa vendendo caldos e sopas no mercado flutuante da Tailândia. Já está na hora de dar à boa culinária popular, como a tapioca, os churros, a coxinha, a pipoca, o pastel, a empadinha, o merecido reconhecimento. E o melhor é que nada disso exige um restaurante, com mesas e cadeiras, para ser apreciado.

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A marmita está de volta!

A marmita está de volta

Pessoas conscientes com a alimentação levam, sim, marmita no trabalho
Foto:Alex Silva

Não se sabe ao certo quando esse costume surgiu, mas o ato de preparar em casa a refeição para levar para o trabalho já se tornou tão arraigado na nossa cultura que a marmita virou quase um patrimônio nacional, tal qual o prato feito. Dos camponeses aos executivos de empresas, a receita caseira fundada em ingredientes simples, baratos, mas ao mesmo tempo frescos, saborosos e de fácil preparação, se tornou um emblema dessa relação trabalhador x comida. Relação que começou há tempos, vale dizer: da vinda dos escravos à chegada ao país dos imigrantes europeus que trataram de povoar nossas lavouras em busca de trabalho. Foi o hábito da marmita, inclusive, que caracterizou os trabalhadores do campo como boias-frias, acostumados a sair de casa ainda sem o sol na cabeça e com a “boia” carregada no ombro, que já estava fria na hora de saboreá-la.

Novo status

Hoje, com as pessoas mais interessadas em culinária e mais dedicadas à prática do fogão, levar marmita ganhou outro status. Se antes muitos tinham vergonha de levar comida pronta ao trabalho, essa onda de se preocupar mais com o que se leva à boca permitiu às pessoas mais conscientes com a alimentação serem vistas com outros olhos pelos seus pares. E que se sintam mais encorajadas a preparar – e comer – suas próprias receitas. Outro fator que ajudou na revitalização da marmita, ou pelo menos que ela fosse encarada sem preconceito, foi a releitura que alguns chefs brasileiros fizeram desse antigo hábito.

Como é o caso de Ana Luiza Trajano, do restaurante Brasil a Gosto, em São Paulo, especializado na diversidade da gastronomia típica do nosso país. Entre andanças e pesquisas sobre a identidade brasileira no prato, colhendo ingredientes e histórias, Ana Luiza achou por bem homenagear na sua cozinha os trabalhadores rurais do interior do estado de São Paulo, onde nasceu. “Sou de Franca, perto de Ribeirão Preto, e ali via, desde menina, os boiasfrias que trabalhavam nos canaviais da região. E resolvi colocar no cardápio do restaurante as ‘boias-quentes’, pratos triviais da nossa culinária servidos como a marmita desses trabalhadores, com a única diferença de serem servidas quentinhas”, diz ela, que mantém as boias há cinco anos no menu. Entre as receitas preparadas pela chef estão o picadinho, o bife acebolado, a moqueca, a carne-seca, entre tantas variações da comida do dia a dia. “Sempre acabo me voltando para o trivial, o simples”.

Tradição de gerações

O ensinamento de levar a própria comida no trabalho também está ai presente na cultura japonesa. Lá, a marmita é chamada de bento (ou bentô, como pede a pronúncia em português). Desde que são pequenas, as crianças se habituam a levar para a escola a refeição preparada pela mãe, que a decora com todo o zelo, para incentivar seus filhos a comerem tudo. A comida, feita com o carinho materno, tem tanto apelo aos olhos quanto ao paladar. Preparar a comida em casa exige uma dedicação e um capricho todo especial. As marmitas japonesas são muito coloridas, detalhadas, minuciosas: parecem até obras de arte, tamanho o apuro com que são feitas. A explicação é que os japoneses olham para a marmita com muito respeito e também com certo pesar de desfazer o trabalho que foi feito com tanto apreço. Dessa forma, comem com mais cuidado, observando com prazer as cores, os sabores. “E, assim, comem mais devagar, saciando a fome aos poucos, sem precisar devorar um monte de coisa para se sentirem satisfeitos, como acontece aqui no Brasil”, explica a professora de engenharia de alimentos Hélia Harumi Sato.

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Linhaça

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No mundo da nutrição saudável, a linhaça tem roubado a cena. Afinal ela é uma excelente fonte de vitaminas, minerais, fibras e ácidos graxos essenciais que não são sintetizados pelo organismo. “Ao consumir com regularidade 2 col. (sopa) por dia, é possível prevenir inúmeras doenças, entre elas o câncer”, diz a nutricionista Roseli Rossi, da Clínica Equilíbrio Nutricional (SP).

O lado bom da história é que comer essa sementinha não é ruim, nem complicado. “Seu sabor é suave e dá para acrescentar tanto o grão como a farinha integral em iogurtes, saladas, sucos, vitaminas, cereais, massas de pães e de bolos, etc. Ela também pode substituir o óleo ou a gordura em uma receita. Se o recomendado é usar 1/3 de xíc. (chá) de óleo normal, você pode utilizar 1 col. (sopa) de linhaça moída no lugar”, ensina Roseli.

Às consumidoras de primeira viagem, a nutricionista Márcia Regina Dal Medico (SP) avisa: “É muito difícil a casca do alimento se romper durante a mastigação, o que impossibilita sua digestão e absorção pelo corpo. Para um melhor aproveitamento, o ideal é triturá-lo a seco em liquidificador e depois guardá-lo na geladeira, para que não sofra o processo de rancificação”.

4 bons motivos para consumir o grão ainda hoje

1. dá um up na beleza
Já está comprovado que em situações de estresse prolongado e exposição excessiva ao sol, entre outros fatores, produzimos radicais livres que danificam as células e aceleram o envelhecimento. E não é que a linhaça ajuda a combater esse processo? “Como é fonte de ômega-3, tem uma importante ação antioxidante, neutralizando esses efeitos prejudiciais, além de fortalecer as unhas e evitar a queda dos cabelos”, destaca Roseli. “Ela também beneficia a circulação, tem ação antiinflamatória e ameniza a retenção de líquidos e a celulite”, complementa. De olho nesses benefícios, a indústria cosmética tem usado a semente na formulação de diversos produtos. “Por ser um ativo exfoliante, que faz uma limpeza profunda da derme, revitalizando-a, empregamos a linhaça em nossos sabonetes”, conta Cristiane Calvo, gerente de desenvolvimento de óleos, sabonetes e perfumaria da Natura (SP).

2. energia para malhar
Sim, o cereal também é superindicado para quem treina, já que melhora o rendimento durante a prática esportiva e retarda a fadiga. “Isso porque favorece o aumento do metabolismo e a eficácia na produção de energia. Na prática, os músculos se recuperam com mais facilidade”, diz Márcia Dal Medico. Devido a suas propriedades antioxidantes e antiinflamatórias, pesquisadores acreditam que suplementos de óleo de linhaça ajudam a reduzir as dores musculares depois da ginástica, além de colaborar na recuperação de lesões e hematomas mais rapidamente.

3. corpo e mente turbinados
Considerado uma das principais fontes de fitosteróis, bioflavonóides e ômega-3, esse alimento melhora a imunidade e evita a formação de placas de gordura nas artérias, reduzindo assim o risco de doenças cardiovasculares. Tem mais: auxilia o tratamento de artrite reumatóide, remove o excesso de sódio dos rins, diminuindo a retenção hídrica, mantém equilibrados os níveis de glicemia, regula o trânsito intestinal e atua no tratamento da depressão. “A linhaça reduz ainda os sintomas da tensão pré-menstrual e da menopausa”, arremata Jocelem Salgado, presidente da Sociedade Brasileira de Alimentos Funcionais (SP).

4. menos fome
A quantidade de fibras presente na semente — cerca de 4 vezes mais do que na aveia — promove e prolonga a saciedade e contribui para que os nutrientes entrem mais lentamente na corrente sanguínea. “Isso faz com que a insulina não aumente rapidamente no sangue, o que estimularia o acúmulo de gordurinhas”, esclarece Roseli Rossi. Estudos mostram também que a suplementação feita com o óleo alivia constipações associadas a menus pobres em carboidratos e ricos em proteínas.