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Plano anti-inchaço

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Muitas vezes, é o líquido que se acumula entre as células que faz o jeans ficar insuportavelmente apertado, mas é possível descongestionar os tecidos e eliminar esse excesso, a ponto de substituir o número 44 pelo 42, ou menor ainda, em pouco tempo. A estratégia é prestar atenção aos ingredientes de cada prato e cuidar para que o sangue circule livremente, com massagens e atividade física, mais ainda nos dias que antecedem o período menstrual.

 

Mais água – Beber água para estimular o funcionamento dos rins é a melhor forma de eliminar líquidos, inclusive os que ficam retidos onde não deveriam estar. Sobre a quantidade ideal, atenção: quem espera sentir sede para beber já passou do ponto – esse é um claro sinal de que o corpo está desidratado. Mas também não é o caso de exagerar: oito copos por dia é uma boa medida. Pode ser menos para quem não dispensa frutas, como melancia e abacaxi, e verduras, que são fonte de água. A cor da urina ajuda a avaliar se o corpo precisa ou não de mais água. O ideal é que esteja sempre bem clarinha.

 

Mil chás – Recomendam-se chás de plantas que combatem o inchaço, como cabelo-de-milho, tomilho e folhas de abacateiro, encontradas em mercados e farmácias de manipulação.

 

Na banheira – Para incrementar o efeito descongestionante, adicione flores de camomila.

 

Menos sal – Além de reter água, o sal estimula o apetite, porque aumenta a salivação e a acidez gástrica. Tome cuidado com os pratos prontos: o sal costuma ser usado para acentuar o sabor nos legumes em conserva e enlatados em geral, sopas prontas e biscoitos. Dose também o consumo de alimentos naturalmente ricos em sódio, como leite e queijos (mesmo os lights) e condimentos como a mostarda e o molho de soja. No restaurante japonês, prefira o shoyu light ou dilua o tradicional em um pouco de água. Saudável também é perder o hábito de salgar os pratos antes mesmo de experimentar e aprender a temperar com ervas e especiarias.

 

Em ritmo de marcha – Reter líquido pode acrescentar muitos quilos ao seu peso – quilos que ficam concentrados na parte baixa do corpo por causa do mau retorno da circulação venosa e linfática. Caminhe pelo menos três vezes por semana e, se puder, marche, dando passos curtos e levantando os joelhos durante 15 minutos: esse movimento mobiliza os músculos profundos da perna, ativando a circulação.

 

Ajuda manual – A drenagem linfática é a massagem ideal para diminuir o edema (inchaço). Com pressões suaves, mas certeiras, no percurso dos vasos, a técnica ativa o retorno da circulação – por isso é a mais indicada para tratar edemas pós-operatórios. Como tratamento estético, a técnica favorece a eliminação dos líquidos e toxinas que o corpo retém. O ideal é fazer pelo menos dez sessões de 40 minutos, uma vez por semana.

 

Pós-massagem – A circulação linfática agradece a ajuda da gingko biloba e do hamamélis. O chá de castanha-da-índia (ralada) melhora a circulação, e o de cavalinha ajuda o corpo a eliminar toxinas pela urina, que fica bem densa.

 

Operação TPM – O peso pode aumentar de meio a dois quilos por ciclo, resultado da instabilidade hormonal. Magnésio (nas nozes, amêndoas e laticínios em geral), vitamina B6 (nos cereais integrais, frutas e verduras) e óleo de prímula são fortes aliados para contra-atacar a retenção de líquidos, típica do período. A banana é rica em potássio, nutriente essencial para quem costuma ficar edemaciada.

 

SOS proteínas – O menu tem que incluir proteínas antes e durante o período menstrual: nessa fase, a falta do nutriente favorece o vazamento aquoso para fora dos vasos sanguíneos, gerando o inchaço. Para não reter líquidos, a dosagem diária recomendada é de um grama de proteína por quilo do corpo – ou seja, 60 gramas de proteína para alguém que pesa 60 quilos. Não é difícil atingir esse volume: 30 gramas em uma fatia grande de queijo branco (que caiba na palma da mão) mais 20 gramas em dois ovos.

 

Efeito esponja – No livro “Você é o que você come – a dieta definitiva” (Editora Alegro), a nutróloga inglesa Gillian Mckeith recomenda comer feijão azuki. Repleto de nutrientes reguladores do peso, esse feijão age como uma esponja, absorvendo o excesso de líquidos do organismo.

 

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10 alimentos que parecem saudáveis, mas não são

Barrinha de cereais, leite de soja e peito de peru são apenas algumas opções que você compra pensando na saúde do seu filho. Apesar da cara de nutritivos, cuidado: é preciso consumi-los com moderação

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1 – Barrinha de cereais

Elas prometem ser uma ótima opção para o lanche das crianças porque são práticas de armazenar e contêm fibras – nutrientes que aumentam a sensação de saciedade, dão energia e ajudam no funcionamento do intestino e na absorção de gorduras. Pelo menos na teoria. Especialistas alertam que muitas das barrinhas de cereais que existem no mercado são, na verdade, ricas em açúcar e sódio. Para saber se a que você compra é assim, compare os ingredientes que estão no rótulo. O que vem primeiro é o que está em maior quantidade, então procure marcas em que a fibra esteja no começo da lista. Prefira as de fruta, que são menos gordurosas, e as que contêm flocos de milho, mel, aveia e castanhas. “Também fique de olho porque a lecitina de soja, substância usada para dar liga no alimento, pode causar alergia nas crianças”, alerta a nutricionista Elaine Pádua, autora do livro O Que Tem no Prato do Seu Filho? – Um Guia Prático de Nutrição Para os Pais (Ed. Alles Trade). Você pode fazer uma barrinha mais natural em casa ou substituí-la pela bananada (doce de banana em massa) sem açúcar, que também tem fibra e mais vitaminas. Nesse caso, a banana não é desidratada, como na barrinha, mantendo seus nutrientes.

 

2 – Suco de caixinha

Algumas dessas bebidas, também chamadas de néctar de fruta, têm tanto quanto ou até mais açúcar do que os refrigerantes. São até duas colheres de sopa a cada 200 ml, além de uma quantidade grande de sódio, substância que, em excesso, pode sobrecarregar os rins e aumentar as chances de a criança ter pressão alta no futuro. Os corantes e aromas também aparecem no suco de caixinha (inclusive nos de soja), ou seja, mais química ainda. A saída é alterná-lo com o suco natural (ou água mesmo!). Você pode dar o industrializado no lanche, por exemplo, e o caseiro, no jantar. Na lancheira térmica, o suco natural dura até três horas sem estragar. Para aumentar a duração da bebida, misture-a com água de coco, que retarda o processo de oxidação, é um hidratante natural e não tem muito sódio nem na versão das prateleiras. Outra alternativa são os sucos prontos integrais, que não têm açúcar e só precisam ser dissolvidos em água. Mas não abuse. Qualquer tipo de suco deve ser consumido no máximo duas vezes ao dia, pois são calóricos – pense que, para fazer apenas um copo do de laranja, é preciso três frutas!

 

3 – Peito de peru

Apesar de ser visto como uma alternativa melhor do que o presunto, os dois têm a mesma quantidade de sódio e gordura porque são uma mistura de carne e pele (eca!) do animal. Para conservar o produto, as indústrias usam nitritos e nitratos, substâncias químicas que, segundo algumas pesquisas, podem causar câncer se consumidas por muito tempo. Por isso, libere esses alimentos embutidos ou processados (e, nessa categoria, entra também a salsicha e a mortadela) apenas uma vez por semana, de preferência a versão sem capa de gordura.

 

4 – Sobremesa láctea

As sobremesas lácteas (como o queijo petit suisse ou aquelas sabor chocolate, baunilha…), fazem sucesso com as crianças porque são bem docinhas e saborosas. Mas não se engane pela aparência de iogurte, pois elas têm bem menos quantidade de cálcio – um mineral essencial para o crescimento e fortalecimento dos ossos, dentes e cabelos. Além disso, esses produtos são gordurosos e têm pouca proteína. “No lugar da fruta, mais nutritiva, muitos contêm aromas e corantes artificiais, que devem ser evitados nos primeiros anos de vida pois estão relacionados a uma série de problemas – de alergia à hiperatividade”, afirma Elaine Pádua. Ela explica que os corantes amarelos e vermelhos são os mais perigosos. É claro que seu filho vai querer comer essas guloseimas de vez em quando. Porém, sempre que possível, substitua por uma mistura de iogurte natural com a fruta que ele mais gosta. Basta bater essa combinação no liquidificador ou amassá-la com um garfo. Se o seu filho quiser algo mais doce, coloque açúcar mascavo. Essa preparação deve ser consumida entre 30 minutos e 1 hora.

 

5 – Leite de soja

A soja é classificada como um alimento saudável, mas nem sempre é uma boa ideia oferecê-la para as crianças. Isso porque pode ser tão alergênica quanto a lactose, presente no leite de vaca. “A soja é uma proteína de difícil digestão, por isso, pode causar alergias alimentares em crianças menores de dois anos, que têm um sistema digestivo imaturo”, afirma a nutricionista Santhi Karavias, do projeto Lancheira Saudável, em São Paulo. Alguns especialistas até questionam o nome “leite”, já que ele não oferece os mesmos nutrientes, como os aminoácidos e o cálcio. Se o seu filho tem intolerância à lactose, você já encontra bebidas com adição de cálcio. Também vale substituir por leite de arroz, amêndoa e de cabra.

 

6 – Bisnaguinha

Ela é molinha e fofinha graças a muuuita gordura hidrogenada! Esse tipo de pão é feito de farinha branca e açúcar, ou seja, tem poucos nutrientes e nada de fibras. Não faz mal oferecê-lo uma vez por semana, mas, nos outros dias, opte pela versão integral ou de fôrma, recheando com requeijão ou até geleia, contanto que seja sem açúcar. Os pães de padaria ou feitos em casa, naquelas panificadoras portáteis, também são ótimos substitutos, pois têm menos conservantes. Outra opção rápida e saudável: minipizza de pão sírio! Chame seu filho para ajudar você a montar essa delícia com muçarela de búfala, queijo prato ou queijo branco, tomate – pode ser o cereja, que as crianças adoram – e algumas folhinhas de manjericão fresco. Aí, é só colocar no forno em fogo baixo por 15 minutos e se deliciar.

 

7 – Frozen yogurt

Eles parecem saudáveis por conta do iogurte, que tem pouca gordura e é fonte de cálcio. Realmente são uma boa opção, mas só se a marca de frozen usar iogurte de verdade em sua formulação. “Esse ingrediente é bom porque é natural e não tem aromatizante”, explica Santhi Karavias, do projeto Lancheira Saudável (SP). Em 2011, o Proteste analisou oito lojas e constatou que apenas uma usava mesmo a bebida láctea, enquanto as outras misturavam sorvete comum ou à base de iogurte. “Esses últimos têm gordura saturada e trans, que aumentam o colesterol ruim e ainda diminuem o bom”, completa Santhi. Para se proteger dos “falsos”, analise o rótulo (quando tiver) e pergunte a porcentagem de gordura (quanto mais próxima de zero, melhor). Ah, e controle as coberturas escolhidas pelo seu filho, que costumam ser uma bomba calórica.

 

8 – Cereal matinal

Já reparou no que sobra no saquinho quando acaba o cereal do seu filho? Açúcar puro. Pode ser uma boa fonte de energia, já que cada grão do cereal é um grão de milho, mas só. “É possível conseguir a mesma quantidade de carboidratos em outros alimentos, como pão integral e mingau”, explica a nutricionista Priscila Maximino, da Nutrociência, que presta assessoria nutricional, em São Paulo. Há, no entanto, opções sem açúcar (em geral, destinadas aos adultos). Você pode adicionar uma fruta, como banana ou morango, para deixar a mistura mais docinha. Depois que seu filho tiver um ano, também dá para usar mel. Se quiser usar açúcar mesmo, prefira o cristal (uma colher de chá basta), que é menos processado do que o refinado.

 

9 – Empanados de frango

Parece carne de frango, mas o empanado é o que os nutricionistas chamam de compensado, uma mistura de ingredientes nada nutritivos, como partes de frango, pele, farinha e leite em pó. Então, mesmo que você faça assado em vez de frito, ele não é saudável. Para piorar, o que dá gosto à mistura é o glutamato monossódico. “A substância realça o sabor e interfere no paladar da criança, deixando a papila gustativa acostumada a esse tipo de alimento”, conta a nutricionista funcional Gabriela Maia, do Rio de Janeiro. Muitas vezes o empanado industrializado é usado como substituto da carne de boi ou de frango, que são proteínas completas. Só que eles não são equivalentes. Uma opção é fazê-lo em casa. Não tem tempo? Então, para suprir a quantidade de proteínas da carne, que tal cozinhar cerca de quatro ovos de codorna? O preparo vai levar os mesmos cinco a dez minutos.

 

10 – Produtos light e diet

Se você tinha a impressão de que poderia consumi-los sem restrições, esqueça! Para crianças, os diet e os light são indicados apenas em casos de doenças como obesidade e diabetes. Achar que eles podem ser servidos à vontade, já que têm menos açúcar e gordura, é um erro. “Isso porque o fabricante adiciona sódio para manter o sabor. Então, melhor ingerir uma quantidade menor da versão tradicional do que o dobro da light”, orienta Virginia Weffort, nutróloga do Departamento Científico de Nutrologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). E a criança precisa de energia para crescer, então não é indicado tirar totalmente o açúcar da dieta – lembrando que ele é encontrado em vários alimentos, como frutas e massas.

 

Eles são saudáveis, quem diria

 

Atum enlatado

A versão conservada em água em vez de óleo é fonte de ômega 3 e tem gordura boa. Bom substituto para os embutidos.

 

Legumes congelados

São práticos e têm boa conservação de nutrientes e fibras. O congelamento faz com que percam apenas um pouco de vitamina C.

 

Pipoca

É rica em fibras e substâncias antioxidantes, que podem prevenir até câncer. Mas preste atenção no preparo: de micro-ondas não vale. Faça na panela com um fio de óleo vegetal. E não exagere no sal!

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Nutricionista lista os dez piores alimentos para o corpo humano

10º lugar: Sorvete

Apesar de existirem versões mais saudáveis que os tradicionais sorvetes industrializados, a nutricionista Michelle Schoffro Cook adverte que esse alimento geralmente tem altos níveis de açúcar e gorduras trans, além de corantes e de saborizantes artificiais, muitos dos quais possuem neurotoxinas – substâncias químicas que podem causar danos no cérebro e no sistema nervoso.

9º lugar: Salgadinho de milho

De acordo com Michelle, desde o surgimento dos alimentos transgênicos, a maior parte do milho que comemos é um “Frankenfood”, ou “comida Frankenstein”. Ela aponta que esse alimento pode causar flutuação dos níveis de açúcar no sangue, levando a mudanças no humor, ganho de peso e irritabilidade, entre outros sintomas. Além disso, a maior parte desses salgadinhos é frita em óleo, que vira ranço e está ligado a processos inflamatórios.

8º lugar: Pizza

A nutricionista Michelle destaca que nem todas as pizzas são ruins para a saúde, mas a maioria das que são vendidas congeladas em supermercados está cheia de condicionadores de massa artificiais e conservantes. Feitas com farinha branca, essas pizzas são absorvidas pelo organismo e transformadas em açúcar puro, causando aumento de peso e desequilíbrio dos níveis de glicose no sangue.

7 º lugar: Batatas fritas

Contêm não apenas gorduras trans, que já foram relacionadas a uma longa lista de doenças, mas também uma das mais potentes substâncias cancerígenas presentes em alimentos: a acrilamida, que é formada quando batatas brancas são aquecidas em altas temperaturas. Além disso, a maioria dos óleos utilizados para fritar as batatas se tornam rançosos na presença do oxigênio ou em altas temperaturas, gerando alimentos que podem causar inflamações no corpo.

6º lugar: Salgadinhos de batata

Além de causarem todos os danos das batatas fritas comuns e não trazerem nenhum benefício nutricional, esses salgadinhos contêm níveis mais altos de acrilamida, que também é cancerígena.

5º lugar: Bacon

Segundo a nutricionista, o consumo diário de carnes processadas, como bacon, pode aumentar o risco de doenças cardíacas em 42% e de diabetes em 19%. Um estudo da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, descobriu ainda que comer 14 porções de bacon por mês pode danificar a função pulmonar e aumentar o risco de doenças ligadas ao órgão.

4º lugar: Cachorro-quente

Michelle cita um estudo da Universidade do Havaí, também nos EUA, que mostrou que o consumo de cachorros-quentes e outras carnes processadas pode aumentar o risco de câncer de pâncreas em 67%. Um ingrediente encontrado tanto no cachorro-quente quanto no bacon é o nitrito de sódio, uma substância cancerígena relacionada a doenças como leucemia em crianças e tumores cerebrais em bebês. Outros estudos apontam que a substância pode desencadear câncer colorretal.

3º lugar: Donuts (rosquinhas)

Entre 35% e 40% da composição dos donuts é de gorduras trans, “o pior tipo de gordura que você pode ingerir”, alerta a nutricionista. Essas substâncias estão relacionadas a doenças cardíacas e cerebrais, além de câncer. Para completar, esses alimentos são repletos de açúcar, condicionadores de massa artificiais e aditivos alimentares, e contêm, em média, 300 calorias cada.

2º lugar: Refrigerante

Michelle conta que, de acordo com uma pesquisa do Dr. Joseph Mercola, uma lata de refrigerante possui em média 10 colheres de chá de açúcar, 150 calorias, entre 30 e 55 mg de cafeína, além de estar repleta de corantes artificiais e sulfitos. “Somente isso já deveria fazer você repensar seu consumo de refrigerantes”, diz a nutricionista. Além disso, essa bebida é extremamente ácida, sendo necessários 30 copos de água para neutralizar essa acidez, que pode ser muito perigosa para os rins. Para completar, ela informa que os ossos funcionam como uma reserva de minerais, como o cálcio, que são despejados no sangue para ajudar a neutralizar a acidez causada pelo refrigerante, enfraquecendo os ossos e podendo levar a doenças como osteoporose, obesidade, cáries e doenças cardíacas.

1º lugar: Refrigerante diet

“É a minha escolha para o pior alimento de todos os tempos”, diz Michelle. Segundo a nutricionista, além de possuir todos os problemas dos refrigerantes tradicionais, as versões diet contêm aspartame, que agora é chamado de AminoSweet. De acordo com uma pesquisa de Lynne Melcombe, essa substância está relacionada a uma lista de doenças, como ataques de ansiedade, compulsão alimentar e por açúcar, defeitos de nascimento, cegueira, tumores cerebrais, dor torácica, depressão, tonturas, epilepsia, fadiga, dores de cabeça e enxaquecas, perda auditiva, palpitações cardíacas, hiperatividade, insônia, dor nas articulações, dificuldade de aprendizagem, TPM, cãibras musculares, problemas reprodutivos e até mesmo a morte. “Os efeitos do aspartame podem ser confundidos com a doença de Alzheimer, síndrome de fadiga crônica, epilepsia, vírus de Epstein-Barr, doença de Huntington, hipotireoidismo, doença de Lou Gehrig, síndrome de Lyme, doença de Ménière, esclerose múltipla, e pós-pólio. É por isso que eu dou ao refrigerante diet o prêmio de pior alimento de todos os tempos”, conclui.

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Dolomita

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O uso medicinal da argila é antigo. Ela estava presente na cosmetologia egípcia. Babilônios, assírios e chineses a utilizavam em problemas digestivos. Avicena, o “príncipe dos médicos”, fala da argila, assim como Homero e Hipócrates, o “pai da medicina”, a usava interna e externamente.

Talvez o pouco uso da geoterapia se deva à contaminação ambiental, o que restringe o local de coleta a áreas virgens, longe de plantações (por causa de agrotóxicos) e esgotos. A argila deve ser retirada de, no mínimo, um metro de profundidade, peneirada e guardada em recipiente não metálico. Algumas vezes deve ser exposta ao sol antes do uso.

No cenário moderno da geoterapia, surge a dolomita, carbonato duplo de cálcio e magnésio, rocha descoberta pelo geólogo francês Deodat Dolmieu, nos Alpes tiroleses (1750-1801). Desde 1930, ela é analisada para tratamento de osteoporose. É branca, podendo chegar a uma textura finíssima, o que favorece a absorção.

Pesquisas realizadas no Instituto Weismann, de Israel, com um calcário dolomítico brasileiro comprovaram a presença de calcitriol, hormônio que fixa o cálcio nos ossos e atua em mais de 30 tecidos, produzindo aumento de trabéculas de medula vermelha e de massa óssea nos frangos que receberam suplemento do produto na ração, aumento da calcificação da matriz inorgânica, da flexibilidade e maleabilidade da matriz orgânica; redução dos sintomas e dor na osteoporose; estmímulo do crescimento infantil com vantagens sobre o leite de vaca.

O suplemento via oral, em média de três gramas por dia, pode ser usado como terapia complementar para tendência à desmineralização óssea, cardiopatias, hipertensão, diabetes, distúrbios gastrointestinais, gastralgias, diarreia, câimbras, tendinite, dores musculares e articulares, fibromialgia, Dort, luxações recidivantes, bursite, processos inflamatórios, baixa imunidade, TPM, cólica menstrual, metrorragia, espasmos brônquicos, queimaduras, úlceras de perna, e sempre que for necessária a regeneração tecidual.

O uso em pó tem ação anti-hemorrágica, desodorante e cicatrizante. Pode ser usado em casos de gengivite, afta, pré-dentição, pós-extração dentária, higiene oral e lesões genitais. Na pele, é aplicado em ferimentos, escoriações, assaduras, mau cheiro nos pés, micoses e após a depilação. Previne escara quando espalhado no lençol de pessoas acamadas, melhorando o deslizamento da pele e aumentando a sua resistência.

Adicionando dolomita à água (dois litros de água para meio copo de dolomita) obtém-se uma água argilosa para banho tanto de crianças como de adultos, em casos de brotoeja, prurido e problemas dermatológicos. Uma colher (chá) de dolomita em pó num copo de salmoura aumenta o efeito anti-inflamatório e analgésico. É usada em gargarejos nos casos de amigdalite e laringite. Em congestão nasal, rinite e sinusite, devem ser aplicadas duas a três gotas em cada narina de duas a quatro vezes ao dia.

Misturando-se água à dolomita, na proporção de uma parte de água para duas de dolomita, obtém-se uma pasta homogênea. A água pode ser substituída por chás (gengibre, para dores articulares) ou soro fisiológico (úlceras varicosas). A pasta tem ação analgésica, refrescante, antitérmica, relaxante e cicatrizante. É útil para casos de Dort, dores articulares, erisipela, seborreia, queimadura solar, psoríase e estado febril.

A pasta de dolomita tem uso intravaginal em casos de candidíase, leucorreias, bem como para hemorroida interna, fissura e prurido anal.

O banho é indicado em casos de fibromialgia, insônia, depressão, pós- lipoaspiração, cirurgia de varizes. O uso estético de dolomita é útil no tratamento de estrias, flacidez, celulite e para amenizar rugas de expressão facial, olheiras, manchas e queloide.

Cataplasma

A profundidade do efeito da dolomita é proporcional à espessura da aplicação. Atualmente, existe uma apresentação prática de cataplasmas de vários tamanhos, fáceis de manejar e fixar. A cataplasma é preparada no tamanho proporcional à região a ser tratada. É aplicada em casos de sinusite, cistite, otite, na região pulmonar, sobre o fígado e em dores articulares crônicas.

Como a argila atrai toxinas para a superfície da pele, lembre-se da importância da desintoxicação intestinal nos casos de constipação, para evitar reações dermatológicas, embora isso seja muito raro. Em tais casos, a aplicação externa deve ser suspensa, utilizando-se apenas o pó, até que o nível toxêmico seja reduzido.

Para potencializar o efeito da dolomita, ela deve estar associada a outras terapias naturais, como fitoterapia, hidroterapia e dietas especiais. O paciente deve sempre ser aconselhado a melhorar o estilo de vida respirando ar puro, recebendo luz solar, tomando água pura, repousando, praticando exercícios, procurando ter uma alimentação natural, além de evitar estimulantes e manter uma atitude confiante no dia a dia.

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Gergelim

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O gergelim (Sesamum indicum L.), também conhecido como sésamo, contém uma grande variedade de princípios nutritivos de alto valor biológico, como gorduras insaturadas (eficientes na redução do nível de colesterol no sangue) e lecitina, que desempenha importante função no nosso organismo.

O gergelim é, juntamente com a soja, o vegetal mais rico em lecitina.

A lecitina é um componente essencial do tecido nervoso e intervém na função das glândulas sexuais. É um poderoso emulsificante, que facilita a dissolução das gorduras em meio aquoso. Uma das suas funções no sangue consiste em manter dissolvidos os lipídios em geral, especialmente o colesterol, evitando assim que se depositem nas paredes das artérias.

O gergelim também contém proteínas de alto valor biológico, formadas por 15 aminoácidos diferentes, com elevada proporção de metionina; vitaminas, especialmente E, B1 e B2; minerais e oligoelementos diversos, especialmente cálcio (nove vezes mais que o leite), fósforo, ferro, magnésio, cobre e cromo; e mucilagens, que dão ao gergelim ação laxante suave.O óleo de gergelim é rico em ácidos graxos insaturados e apresenta vários constituintes secundários importantíssimos, como sesamina, sesamolina sesamol. Este último, com suas propriedades antioxidantes, confere ao óleo elevada estabilidade química, evitando a rancificação, fazendo do óleo de gergelim o óleo de maior resistência à oxidação entre os demais óleos de origem vegetal.MODO DE USAR O GERGELIM

Óleo de gergelim

Pode ser usado como qualquer outro óleo vegetal. É muito estável e pouco sujeito a criar ranço.

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É uma pasta muito saborosa que se obtém moendo as sementes de gergelim. Substitui com vantagem a manteiga e a margarina.

Gersal

É uma farofa de gergelim que serve para “temperar” o arroz antes de servir. Para fazer o gersal, torre o gergelim lavado e seco. Depois de frio, bata levemente no liquidificador com sal. Para cada dez partes de gergelim, acrescente uma de sal.
Creme de legumes com gergelim

Prepare um creme delicioso com gergelim.Doure uma cebola grande com um pouco de óleo. Em seguida, acrescente vegetais cortados em pedaços grandes (cenoura, jerimum, chuchu, couve, batata…) e um pouco de água. Deixe cozinhar por uns sete minutos. Liquidifique em seguida, adicionando uma colher de sopa de gergelim bem lavado e higienizado. Se ficar muito grosso e difícil de bater, adicione mais água. Use sal a gosto ou tempere com shoyu antes de servir.

OUTRAS FORMAS DE USO

Nos países do Oriente, o gergelim é considerado um restaurador da vitalidade e da capacidade sexual, além de ser usado nos casos de:

 

  • Problemas nervosos: esgotamento nervoso ou mental, estresse, perda de memória, melancolia, depressão nervosa, irritabilidade ou desequilíbrio nervoso, insônia. É um excelente complemento nutritivo para quem está submetido a uma grande atividade mental ou intelectual e deseja manter um bom rendimento.
  • Sobrecarga física: prática esportiva, gravidez, lactação, convalescença após intervenções cirúrgicas ou doenças.
  • Falta de rendimento ou de capacidade sexual tanto no homem quanto na mulher.
  • Excesso de colesterol no sangue, arteriosclerose, prevenção do infarto do miocárdio e da trombose arterial.

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Cha Oolong ajuda a emagrecer

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A novidade agora para quem quer emagrecer é o chá oolong, uma variedade da planta Camellia sinesis, originário da China e também conhecido como qingcha (chá verde azulado).

A diferença do chá oolong para o chá verde está no processo de fermentação à qual a planta é submetida, já que as duas são originárias da planta da mesma espécie.
O oolong é semifermentado, o que lhe confere uma maior quantidade de flavonoides do que o chá verde.
Uma pesquisa americana comprovou que mulheres que consumiram chá de oolong após o almoço aumentaram 10% o gasto de energia e as que tomaram chá verde o gasto foi de apenas 4%, portanto, o oolong possui mais efeitos estimulantes do metabolismo do que o chá verde.
O chá oolong é rico em flavonoides, é estimulante e antioxidante natural, que combate o envelhecimento das células. Além disso, como acelera o metabolismo, ajuda a emagrecer.
O chá oolong deve ser consumido após as refeições ou em chás da tarde, acompanhado de algum alimento. O ideal é consumí-lo duas vezes ao dia.
Para prepará-lo, basta ferver um litro de água e esperar dois minutos para abaixar a temperatura (o ideal é 90°). Acrescente sete colheres de sobremesa rasas da planta e deixe em infusão por dois a quatro minutos.
Texto de Francine Schmidt – nutricionista