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É OFICIALMENTE LANÇADO O PROGRAMA NACIONAL DE REDUÇÃO DO USO DE AGROTÓXICOS (PRONARA)

pronara

Imagem da Cartilha chamada “Pronara Já” com ilustrações de Raissa Theberge

 

Está programado para esta semana o lançamento oficial do Programa Nacional de Redução do Uso de Agrotóxicos (Pronara). A elaboração do programa teve início em 2013 e, em 2014, o documento seguiu para  avaliação dos ministérios. Ele é resultado  da  reunião de propostas de diversos autores com a participação da sociedade civil e dispõe alternativas para reduzir o uso de veneno nas lavouras e para uma produção com base agroecológica, visando a alimentos mais saudáveis à mesa tanto no campo como na cidade. “Teremos um impacto muito positivo para o campo, de várias naturezas: para a economia, para o meio ambiente e para os agricultores. Com o Programa, vamos reduzir os custos, reduzir ou eliminar a utilização de agrotóxicos e, com isso, deixar de contaminar solo e água. O agricultor vai ser poupado e não ficará mais tão vulnerável. Na cidade, teremos um ganho na qualidade da alimentação, na saúde da população como um todo”, afirma o secretário de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SAF/ MDA), Onaur Ruano.

 

Segundo Fran Paula, integrante da Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica para construção do Pronora, “o programa é hoje um avanço concreto de mudança. O Brasil se tornou uma grande lixeira tóxica das multinacionais. Os 06 eixos que estruturam o programa preveem medidas emergenciais de restrições e legislativas para frear o uso de agrotóxicos no Brasil”. São eles: “1)  o Registro visa ampliar a oferta e o acesso aos agrotóxicos de baixo perigo e risco para a saúde e meio ambiente e reduzir a disponibilidade, uso e acesso aos demais agrotóxicos; 2) oControle, Monitoramento e Responsabilização da Cadeia Produtiva, cuja proposta é avaliar, controlar, fiscalizar, monitorar e restringir o uso de agrotóxicos; 3) o Medidas Econômicas e Financeiras, que prevê medidas para desestimular a utilização de agrotóxicos, com ênfase nos produtos de maior risco e perigo toxicológico e ecotoxicológico; 4) o Desenvolvimento de Alternativas, que tem como objetivo a ampliação e o fortalecimento da produção, comercialização e uso de produtos fitossanitários de menor perigo e risco à saúde e meio ambiente, principalmente os apropriados para uso na produção orgânica e de base agroecológica e estimular o desenvolvimento e a implementação de práticas e técnicas de manejo visando a prevenção e controle de problemas fitossanitários que permitam a redução da dependência de insumos externos e criar zonas de uso restrito e zonas livres da influência de agrotóxicos e transgênicos; 5) o Informação, participação e controle social, com o propósito de garantir o acesso à informação, à participação e o controle social quanto aos riscos e impactos dos agrotóxicos à saúde e ao meio ambiente; 6) oFormação e capacitação, que propõe a qualificação da ação de profissionais, agricultores, consumidores e sociedade civil organizada em geral para o combate aos impactos e redução dos agrotóxicos e promoção da agricultura de base agroecológica e orgânica”, explica.

 

Pronara, Pnapo, Planapo e Cnapo. Quais as diferenças?

 

Pnapo é a Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica, resultado de intensos diálogos e reivindicações de diversos movimentos sociais, que foi instituída em decreto pela presidente Dilma em agosto de 2012. Já o Planapo trata-se do Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica, criado para que a política seja implementada, construído por meio de diretrizes e metas. O Plano foi construído por uma comissão composta por membros do governo e da sociedade civil, que foi a Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica, a Cnapo.

 

O Planapo, está estruturado em 4 eixos: Produção; Uso e Conservação dos Recursos Naturais; Conhecimento; e Comercialização e Consumo. O Eixo 1, que tem por objetivo a ampliação e o fortalecimento da produção, manipulação e processamento de produtos orgânicos e de base agroecológica, tem como uma de suas metas o desenvolvimento de um Programa Nacional de Redução dos Agrotóxicos – Pronara, em função da crescente preocupação pelos problemas, de saúde e ambientais, que o uso desses produtos vem trazendo para toda a sociedade.

 

Outras ações

 

Segundo a Assessoria de Comunicação do Ministério de Desenvolvimento Agrícola (MDA), há outras iniciativas em andamento que favorecem a agricultura ecológica. O Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) é um deles. Consiste em uma linha de financiamento exclusiva para a produção de base orgânica. Com ela, os agricultores familiares ganham desconto nos juros. O valor  do financiamento cai de 5,5% para 2,5% no Pronaf Agroecologia. “Estamos disponibilizando todo o nosso conjunto de políticas públicas para fortalecer práticas sustentáveis de produção. O Pronaf tem uma linha específica de investimento, com uma taxa de juros diferenciada para baixo em relação a um projeto produtivo convencional – isso dá uma diferença de, mais ou menos, 120% na taxa de juros anual. Então, é um grande incentivo para os nossos agricultores”, explica o coordenador de Formação de Agentes de Assistência Técnica e Extensão Rural do MDA, Cássio Trovatto.

 

Os trabalhadores rurais contam, também, com Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) voltadas para a transição da agricultura convencional para a ecológica. Segundo Cássio Trovatto, o serviço tem uma perspectiva bastante clara. “Toda Ater pública gratuita tem um olhar muito claro: levar o agricultor a diminuir o uso de agrotóxicos e de fertilizantes químicos. Para isso, estamos realizando um conjunto de capacitações, de formações de extensionistas e de agricultores, para que eles incorporem essas práticas mais sustentáveis”, conta. Até agora, cerca de 140 mil agricultores já foram atendidos pelos serviços de Ater com base agroecológica.

 

Além disso, o Governo Federal, por meio do MDA, MDS, Conab e FNDE, tem atuado na etapa de comercialização, como os programas de Alimentação Escolar e de Aquisição de Alimentos (Pnae e PAA, respectivamente) e o Seguro da Agricultura Familiar (Seaf). “É uma garantia para o agricultor familiar. Ele pode produzir com garantia de renda, ser inserido no mercado institucional com alimentos saudáveis. Além disso, dá segurança para os produtores terem preços diferenciados na hora de comercializar para esses programas”, comemora Cássio.

 

Apesar desses bons e necessários projetos, não podemos esquecer que o Governo Federal ainda destina R$150bilhões para a produção do agronegócio no país.

 

Leia na íntegra a proposta Pronara aqui.

 

Fontes: Ministério do Desenvolvimento Agrário e Centro Sabiá.

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Torta Integral de Abacaxi – sem leite e sem ovos

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3 xíc. de chá de farinha de trigo integral fino

2 xic. de chá de açúcar mascavo ou melado

2 copos de suco de abacaxi com pouca água

1 colher de sobremesa rasa de fermento em pó

6 a 7 rodelas de abacaxi

Passas pretas a vontade

2 colheres de sp. de aveia grossa

 

Misture os três primeiros ingredientes e bata na batedeira. Acrescente o fermento e as passas misturando levemente. Colocar em forma de fundo falso, untada e pulverizada com um pouco de farinha e açúcar mascavo e forrada com as 6 a 7 rodelas de abacaxi formando uma flor. Espalhar a aveia grossa e em seguida a massa. Assar em forno quente por 10 minutos e por mais 25 minutos em forno baixo. Ao sair do forno aguardar amornar e abrir a forma de fundo falso virando a torta em um prato deixando a parte com as rodelas de abacaxi carameladas para cima.

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Máscara de linhaça – Para uma pele jovem e luminosa

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Máscaras caseiras geralmente são supereconômicas, naturais e fáceis de fazer. Pensando em um ótimo tratamento para o rejuvenescimento da pele, nós trouxemos uma receita maravilhosa com ingredientes de fácil acesso, como a linhaça. Além disso, o tratamento promete proteger e reparar alguns danos causados na pele.

A linhaça é um vegetal com altíssimo teor de ômega 3, que é importantíssimo para a saúde do corpo.

Quer mais?

1- Contém grandes quantidades de mucilagem, uma fibra riquíssima em propriedades.

2- É composta por pectina, que ajuda a suavizar a pele.

3- Tem a semente formada por componentes antibacterianos, além de zinco, um ótimo protetor para a pele.

Ou seja, vale a pena tirar proveito dos benefícios desse vegetal, que deixa a pele macia e aveludada.

Na verdade, a linhaça cuida para que a pele não fique ressecada – o que pode ocorrer na velhice -, eliminando o efeito opaco e nos dando uma cor mais “viva”.

Veja outros benefícios:

– Previne o câncer, já que tem propriedades antioxidantes que combatem o acúmulo de radicais livres.

– Protege a pele contra os raios solares e repara danos causados por eles.

– Combate espinhas, irritação e outras inflamações da pele, já que tem propriedades anti-inflamatórias e ácidos graxos ômega 3, que aumentam a velocidade de cicatrização.

– Hidrata a pele

Gostou?

O melhor de tudo é que a máscara é totalmente natural.

Antes de comprar sua linhaça, certifique-se de que são sementes inteiras, pois em pó (na forma de farinha) não serve.

Mantenha as sementes num recipiente limpo, seco e bem fechado.
INGREDIENTES

1/3 de xícara de água fervente

1 colher (sopa) de semente de linhaça

MODO DE PREPARO

Pela manhã, coloque a água numa tigela e, em seguida, acrescente as sementes.

Feito isso, misture bem e cubra com um pano ou guardanapo.

À noite, peneire a mistura e aplique sobre o rosto com a ajuda de um algodão.

Observação: A textura viscosa é absolutamente normal, porque a linhaça libera fibras solúveis.

Repita a aplicação cinco vezes seguidas, uma vez que a máscara seca rápido.

Ou seja, sentiu que secou, aplica de novo.

É importante que você não fale, nem ria durante o tratamento.

Após 20 minutos, retire o produto com água à temperatura ambiente e aplique seu hidratante de costume.

Faça isso durante 12 dias consecutivos e verá a grande diferença.

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Pãozinho rápido com trigo sarraceno

1 xícara de farinha de trigo sarraceno

1 colher de chá de sal

2 colheres de chá rasas de bicarbonato de sódio

1 colher de sopa de manteiga ou gordura de coco ou 1/3 de xícara de óleo

2/3 de copo de água ou leite sem lactose

2 ovos

Sementes de sua preferência para decorar (opcional)

 

Misturar os ingredientes secos. Adicionar a manteiga ou óleo, a água e a gema, amassando bem. Bata as claras em neve e acrescente à massa. Unte uma forma de pão ou forma para pequenos pães e coloque a massa . Asse em forno quente por 40 minutos, ou até que fiquem  dourados.

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Biscoitos de Castanha do Pará com Trigo Sarraceno – Sem Glúten

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Essa receita foi pensada para aproveitar a polpa de castanha do Pará, obtida a partir do leite caseiro de castanhas, e misturada à farinha de trigo sarraceno, uma farinha sem glúten e ótima para fazer biscoitos.  Ficam ótimos purinhos ou com geleia!

INGREDIENTES

100g de polpa de castanhas do pará (veja receita)
100g de creme vegetal
100g de trigo sarraceno
100g de amido de milho
100g de açúcar mascavo
1 colher de chá de canela em pó

PREPARO
1. Bata o açúcar e a manteiga em temperatura ambiente até misturá-los bem.
2. Adicione a polpa de castanhas e misture bem.
3. Aos poucos, adicione o trigo sarraceno, o amido de milho e a canela. A massa deverá ficar com uma textura firme, arenosa, desgrudando-se do recipiente. Se a massa estiver muito mole e grudenta, adicionar mais farinha.
4. Enrole a massa em papel manteiga em formato de rolo e leve ao refrigerador por 2 horas. (se você quiser fazer biscoitos pequenos (2×2 cm) seja necessário fazer 2 rolos de massa para depois cortar biscoitos menores).
5. Retire a massa do refrigerador, corte fatias de 0,5 cm e vá colocando as fatias de massa em uma forma grande forrada com papel manteiga. Deixe um pouco de espaço entre cada biscoito. (eles crescerão muito pouco).
6. Asse em forno baixo por 15 minutos ou até as bordas dos biscoitos estarem douradas. Deixe-os esfriar, retire-os do papel manteiga e guarde-os em um pote bem vedado. Os biscoitos ficarão crocantes por pelo menos 7 dias.

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8 benefícios do trigo sarraceno

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Super nutritivo, rico em minerais, aminoácidos essenciais e age como um protetor contra doenças. Estamos falando do trigo sarraceno, também chamado de trigo mourisco. Apesar do nome, o trigo sarraceno é uma semente de um fruto que se assemelha ao ruibarbo.

Planta nativa do sudoeste da China, o trigo sarraceno espalhou-se a partir da idade média pela Ásia e Europa Central. Sua semente é amplamente cultivada na Rússia e outros países do leste europeu e faz parte da dieta tradicional desses povos.

Mas afinal, o que este pseudo cereal tem de tão especial? Conheça os benefícios que o trigo sarraceno oferece a nossa saúde.

1- Não contém glúten – a farinha produzida com o trigo sarraceno é uma excelente opção para fazer bolos, biscoitos e pães para pessoas com sensibilidade ao glúten ou celíacas.

2-Protege o sistema cardiovascular – seus minerais, flavonoides e aminoácidos proporcionam diversos benefícios como a redução do colesterol ruim (LDL), a manutenção de um bom fluxo sanguíneo e a redução da pressão arterial; fatores que contribuem para um sistema cardiovascular saudável.

3-Possui baixo índice glicêmico – seus alto teor de fibras desacelera o processo digestivo, causando uma sensação de saciedade e reduzindo a taxa de glicose no sangue, consequentemente diminuindo o risco de desenvolver o diabetes.

4-Rico em manganês, magnésio, cobre e fósforo, minerais importantes para as funções essenciais de nosso organismo.

5-Contém 8 aminoácidos essenciais, incluindo a lisina, que auxilia na formação de colágeno.

6-Rico em flavonoides, especialmente em rutina, com propriedades antiinflamatórias e antiplaquetárias.

7-Contém boa quantidade de fibras insolúveis, que atuam no bom funcionamento do intestino e reduzem a secreção de ácidos biliares, diminuindo, com isso, a possibilidade de formação de cálculos biliares.

8-Boa fonte de ômega 3 e ômega 6 – gorduras essenciais para o funcionamento de vários orgãos. Essas gorduras atuam na redução de triglicerídeos e de colesterol ruim (LDL), favorecendo o aumento do colesterol bom (HDL).